04 janeiro 2022

Qual o significado do nome Yehoshua?

Entenda o que é Yehoshua e a ligação com Jesus neste episódio da série “Na escola de Nazaré”, com Frei Bruno Varriano.

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Quando desmontar o presépio e a árvore de natal?

É um costume, no período do Advento, quando os cristãos se preparam para o Natal do Senhor, além do presépio que tem origem com São Francisco de Assis, montar também a Árvore de Natal. Contudo, acompanhada a essa antiga tradição, vem também uma dúvida: “Quando devo desmontar a minha árvore de Natal?”. Muitos podem pensar que, com a passagem do Natal, devem fazer a desmontagem da sua árvore; outros ainda pensam que a desmontagem dela pode ser dar até a próxima solenidade celebrada na Igreja. Porém, neste artigo, vamos entender o real motivo para que a Árvore de Natal seja desmontada.

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Foto Ilustrativa: middelveld by Getty Images

O período do Natal

Na Igreja Católica, quando a festividade é de suma importância, costuma ser chamada de Solenidade. E algumas dessas solenidades são tão importantes para nós católicos que a Igreja propõe um tempo que antecede esta festa em preparação para que possamos vivê-la melhor. A exemplo disso, temos o tempo quaresmal, em que nos preparamos para a Páscoa. E, para o Natal do Senhor, temos o tempo do Advento, que é marcado por quatro semanas que antecedem o Natal.

No início do período do Advento, a tradição costuma montar Árvores de Natal, presépios e enfeitar suas casas e locais com enfeites natalinos. Tudo isso para fazer alusão à alegria que será celebrada com o nascimento do Menino Jesus. Então, no primeiro domingo do Advento, são montadas as Árvores de Natal e o presépio. A montagem da Árvore de Natal e também do presépio e dos demais enfeites, como as guirlandas e luzinhas pisca-pisca costumam envolver toda a família, pois é um momento familiar, em que os pais envolvem as crianças e, assim, a tradição se estende por gerações. É importante entendermos que o tempo do Natal se estende até a Festa do Batismo do Senhor.

O sentido da Árvore de Natal

Podemos pensar: “Por que o Pinheiro é a árvore que representa a Árvore de Natal?”. Você já parou para pensar nisso? O Pinheiro é usado porque essa árvore representa a vida e, mais ainda, ela é uma árvore forte que se mantém verde até mesmo durante os invernos rigorosos, em que o frio é intenso. Já a maioria das outras árvores, no frio perdem suas folhas e mudam de cor, mas o pinheiro não, ele se mantém imponente. Aqui, no Brasil, a tradição de montar Árvores de Natal teve início apenas no século XX.

Contudo, a tradição de enfeitar árvores é bem mais antiga e faz relação ao solstício de inverno, que é quando findava a estação de inverno e o sol surgia para garantir o crescimento das árvores. Foi aproximadamente em 1500 que os cristãos começaram o costume de montar suas Árvores de Natal.

Quando desmontar a minha Árvore de Natal?

Como apresentei anteriormente, o período natalino se encerra com a Festa do Batismo do Senhor, essa data é importante para entendermos o momento exato de desmontar a Árvore de Natal e retirar os enfeites, juntamente com o presépio. A Festa do Batismo do Senhor é uma data móvel, não tem dia fixo, mas é celebrada todo dia 05 de janeiro, podendo cair em qualquer dia da semana. No dia seguinte a essa data, celebra-se o dia dos Reis Magos, ou seja, dia 06 de janeiro.

O frei Faustino Paludo faz uma afirmação bem esclarecedora: “A festa dos Reis é a última grande festa do ciclo de Natal. Depois da Festa do Batismo de Jesus e festa dos Reis, inicia-se um novo tempo litúrgico. A primeira parte do tempo comum que se estende até a terça-feira de carnaval”. É com o término do ciclo do Natal que podemos desmontar as Árvores de Natal, assim como todos os demais enfeites e o presépio. Com isso, no dia 06 de janeiro, já pode acontecer esse desmonte.

Então, fica entendido que, com o encerramento do tempo natalino, deve-se desmontar as árvores e todos os enfeites. Não devendo acontecer o desmonte antes do dia 06 de janeiro, que é a data dos Reis Magos, pois seria equivocado retirar esses sinais antes do encerramento do período do Natal.


Fábio Nunes

Francisco Fábio Nunes
Natural de Fortaleza (CE), é missionário da Comunidade Canção Nova e candidato às Ordens Sacras. Licenciado em Filosofia pela Faculdade Canção Nova, Cachoeira Paulista (SP), Fábio Nunes é também Bacharelando em Teologia pela Canção Nova, Cachoeira Paulista (SP) . Atua no Departamento de Internet da Canção Nova, no Santuário do Pai das Misericórdias e nos Confessionários.


Fonte: Canção Nova

Maria, Verdadeira Mãe de Deus


Vejamos como a Santíssima Virgem é realmente Mãe de Deus. Para que uma mulher possa se dizer verdadeiramente mãe, é necessário que outorgue a sua prole, por via de geração, uma natureza semelhante (ou seja, consubstancial) a sua.

Aceita esta óbvia noção de maternidade, não é tão difícil compreender de que modo a Virgem Santíssima possa ser chamada verdadeira Mãe de Cristo, havendo Ela provido a Cristo, por via de geração, uma natureza semelhante a sua, ou seja, a natureza humana.

A dificuldade surge, sem embargo, quando se busca compreender de que modo a Virgem Santíssima pode ser chamada Mãe de Deus, pois não se vê bem, a primeira vista de que modo Deus possa ser aqui gerado. Não obstante isso, se observarmos atentamente a duas fórmulas: Mãe de Cristo e Mãe de Deus. Elas se equivalem, pois significam a mesma realidade e são, por isso, perfeitamente sinônimas.

Mãe de Cristo e Mãe de Deus

Nossa Senhora, com efeito, não é denominada Mãe de Deus no sentido de que houvesse gerado a Divindade (ou seja, a natureza divina do Verbo), e sim no sentido de que gerou segundo a humanidade a divina pessoa do Verbo.

O sujeito da geração e da filiação não é a natureza, mas a pessoa. Agora, a divina pessoa do Verbo foi unida à natureza humana, provida pela Virgem Santíssima, desde o primeiro instante da concepção; de modo que a natureza humana de Cristo não esteve jamais caracterizada, nem inclusa por um instante, pela pessoa personalidade humana, senão sempre subsistiu, desde o primeiro momento de sua existência, na pessoa divina do Verbo. Este e não outro é o verdadeiro conceito da maternidade Divina, tal como foi definida pelo Concílio de Éfeso, em 1431.

Em resumo, Maria concebeu realmente e deu a luz segundo a carne à pessoa divina de Cristo (Única pessoa que há Nele) e, por conseguinte, é e deve ser chamada, com toda propriedade, Mãe de Deus.

A natureza divina

Não importa que Maria não tenha concebido a Natureza divina como tal (tão pouco as outras mãe concebem a alma de seus filhos), já que essa natureza divina subsiste no Verbo eternamente e é, por conseguinte, anterior à existência de Maria.

Ela, sem embargo, concebeu uma pessoa – como todas as mães – e como essa pessoa, Jesus, não era humana, senão divina, segue-se logicamente que Maria concebeu segundo a carne a pessoa divina de Cristo, e é, portanto, real e verdadeiramente Mãe de Deus.

Dado o que acima demonstramos podemos concluir que o dogma da Divina Maternidade compreende que Maria é verdadeira mãe, ou seja, Ela contribuiu na formação da natureza humana de Cristo com todo o que aportam as outras mães na formação do fruto de suas entranhas e que Maria é verdadeira Mãe de Deus, pois concebeu e deu a luz à segunda pessoa da Santíssima Trindade, ainda que não em relação a sua natureza divina.

A primeira alusão à Mãe de Deus nas Escrituras

“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre tua descendência e a descendência dela. Ela te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar dela” (Gen III, 15). A tradição cristã encontrou neste trecho das Escrituras denominado de Protoevangelho, o primeiro traço que serve para designar o Messias e sua vitória sobre o espírito do mal.

Com efeito, Jesus representa eminentemente a descendência da mulher, na luta contra a linhagem da serpente. Se Jesus é assim chamado, não é em virtude do laço remoto que o une a Eva, pois esta não pode transmitir a seus descendentes senão a natureza decaída, ferida, privada da vida divina, mas em razão do laço que o une a Maria, no seio da qual Ele tomou uma humanidade imaculada.

A Escritura nos diz expressamente que Maria é a Mãe de Jesus: “Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo” (Mt, 1, 16). “Estavam junto à cruz de Jesus, sua Mãe …” (Jo. 19,25). “Com Maria, a Mãe de Jesus …” (At. 1, 14). Jesus não é apresentado como concebido pela Virgem (Lc. I, 31) e nascido da Virgem (Lc. II, 7-12).

Jesus é verdadeiro Deus

Mas jesus é verdadeiro Deus, como resulta de seu próprio e explícito testemunho, confirmado por milagres, pela fé apostólica da Igreja, pelo testemunho de São João etc. Para poder negar sua divindade, não há outro caminho senão rasgar todas as páginas do Novo Testamento.

Agora, se Maria é a verdadeira Mãe de Jesus e Jesus o verdadeiro Deus, se segue necessariamente que Maria é a verdadeira Mãe de Deus. São Paulo ensina explicitamente que “chegada à plenitude dos tempos, Deus mandou seu Filho, feito de uma mulher”. (Gal. IV, 4). Por estas palavras, manifesta-se claramente que Aquele que foi gerado desde toda a eternidade pelo Pai é o mesmo que foi depois gerado no tempo pela Mãe; mas aquele que foi gerado desde toda a eternidade pelo Pai é Deus, o Verbo. Portanto, também o que foi gerado no tempo pela Mãe é Deus, o Verbo.

Todavia, mais clara e explícita é a expressão de Santa Isabel. Respondendo à saudação que Maria lhe dirigiu, Santa Isabel, inspirada pelo Espírito Santo disse cheia de admiração: “E com me é dado que a Mãe de meu Senhor venha a mim?” (Luc. I, 43).

A expressão meu Senhor é, evidentemente, sinônimo de Deus, já que, em seguida, Isabel diz: “Se cumprirão em Ti todas as coisas que te foram ditas de parte do Senhor”, ou seja, de parte de Deus. Isabel, portanto, inspirada pelo Espírito Santo, proclamou explicitamente que Maria é a verdadeira Mãe de Deus.

Inácio de Almeida

Cássio José: blog 100% Católico

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