19 novembro 2010

OS CRISTÃOS SÃO ESTRANGEIROS NESTA TERRA?


 Por Cássio José
Membro da Rcc e da Catequese
Grupo de Oração: Renascer
Email: cassiouab@hotmail.com

Partindo do pressuposto de que viemos de Deus e para Deus voltaremos, poderíamos chegar a conclusão de que somos sim estrangeiros nesta terra, neste mundo. Estrangeiros por que as coisas deste mundo não podem nos agradar e que, o que devemos buscar nesta vida são as coisas do alto e não as da terra (Cl 3,1-2). Claro que ao afirmar isso, não podemos cair na besteira de nos afastarmos das pessoas e do mundo físico por penarmos em “irmos logo pro céu”. O dia e a hora pertencem ao Pai e não à nossa vontade e querer. Entretanto, não podemos ser “otários” (perdão pela expressão!), de pensarmos que podemos “pintar e bordar”, deixando o arrependimento e desejo de mudança e vida nova pra última hora. Deus é bom e misericordioso, mas também é justo. Não podemos esquecer que Jesus voltará como justo juiz.
Ao lermos a Palavra de Deus e por ela “dar uma volta”, percebemos pela História da Salvação, que os homens e mulheres de Deus preferiram escolher por ter uma vida de consagração e santidade ao Senhor. Estavam no mundo físico, mas não no império de Satanás, mundo das trevas, por pertencerem unicamente a Deus (Dt 18,13).
Muitas vezes encontramos muitos cristãos contemporâneos tendo uma vida dupla como se isso fosse perfume agradável aos olhos de Deus. Membros da Igreja e, muitos deles líderes, se justificam em “pregações de achismo” e estilo de uma vida mundana deturpadora da Palavra de Deus, por não terem vergonha na cara e coragem de dar testemunho do Cristo Ressuscitado e realmente procurarem mudança de vida. Temos a mania de nos escondermos nos status religiosos que nos são proporcionados.
Na verdade, quando afirmamos que nesta terra somos estrangeiros, é por que a nossa meta é o céu e o nosso olhar deve encontra-se fixamente naquele que está assentado no trono celestial, Jesus Cristo, nosso Senhor (Hb12,2). Não estamos falando aqui de deixarmos de estudar, trabalhar, namorar, fazer faculdade, gastar biblicamente nossa liberdade e dinheiro... Estamos mostrando simplesmente que existe o Reino de Deus e o Reino das trevas. E que embora nem todos acreditem, há neste mundo uma grande ação diabólica em afastar os filhos de Deus do seu real lugar para uma vida podre de pecado e estragadamente distante de Deus. Desta forma ou somos luz ou trevas e, automaticamente, estamos imersos no Reino de Deus ou reino das trevas.     
Por isso que não podemos ter contato com as coisas deste mundo, com a vida de pecado e com a comunhão dos demônios (I Cor 10,20), sob pena de estarmos servindo a dois senhores (Mt 6,24), quando na verdade deveríamos estar inconformados com este mundo (Rm 12,2).        
Sabendo então que não somos daqui, o que devemos fazer? Simples. Clamarmos dia e noite a direção do Espírito Santo assim como Ele o fez com Jesus (Mt 4,1), para que quer comamos ou bebamos ou façamos qualquer outra coisa, que tudo seja feito para a glória de Deus (I Cor 10, 31). Desta forma seremos santos e irrepreensíveis diante de Deus aguardando a Vinda gloriosa de Jesus.
Nós não estamos órfãos. Somos filhos adotivos de Deus por termos a graça do Espírito Santo em nossa vida. É hora de deixar Ele ministra os nossos dias e desafios. Além disso, temos a Palavra de Deus que é “lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho” (Sl 118.105). Então, vamos degustá-la sempre. A Igreja é a nossa mãe educadora e está com os pastores, os padres, que dia e noite estão a nos acolher e nos pastorear. E mais: Podemos ser livres do pecado para caminharmos nas promessas de Deus.
O que falta mais? Ou você quer ser filho das trevas, estando preso neste mundo que passa com suas paixões e ilusões? Eu prefiro ser filho do céu e ter a minha cidadania conquistada pelo sangue do Cordeiro e ter o meu nome escrito no livro da vida. E quando Jesus voltar então? Eeeeita Deus! Vai ser alegria praqueles que hoje estão se preparando e desespero pros que não querem nada com o Senhor. áh... E se eu for arrebatado antes, não vai te carona no meu pé.   

09 novembro 2010

“ENEM”, inquisição e a “homofobia”.


Julio Severo
Na prova do Enem do sábado passado, a questão da “homofobia” entrou como pergunta, que definiu “homofobia” como “a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro”.

Lendo a pergunta, o jovem é induzido a fazer um autoexame para ver se ele sente ou não “rejeição e menosprezo”.Uma resposta politicamente incorreta recebe uma classificação reduzida no Enem.

Vejamos pois a pergunta que o MEC elaborou — da forma mais tendenciosa possível — e impôs no último Enem:

“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País.
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos.
Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas
A)    à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
B)     à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
C)     à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
D)    a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
E)     a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
O site “Vestibular Brasil Escola” comentou a questão aqui.
Segundo ele, a alternativa correcta é a letra “D”. E justifica: Fortemente influenciado pelos valores cristãos, o passado colonial brasileiro assistiu a uma constante exclusão de pessoas, e grupos, que não seguissem tais preceitos, como cristãos novos e sodomitas. Através das visitações da Inquisição, tais personagens foram denunciados como desagregadores da sociedade colonial, contribuindo-se para a criação de tabus e preconceitos sociais que se perpetuaram dentro da história brasileira. O machismo e a homofobia atuais acabam sendo reflexo desta herança histórica.
No autoexame induzido, se você escolher “não” à sodomia, você automaticamente se junta à Inquisição e aos assassinos de homossexuais.
Você é um homofóbico! Se você responde “sim”, seu Enem está ok.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma prova criada pelo Ministério da Educação do Brasil para avaliar a qualidade do ensino médio. Muitas faculdades e universidades usam as notas do ENEM em seus processos seletivos.
***
A ampliação do conceito de homofobia feito pelo MEC é maniqueísta e sugere que todas as pessoas que não concordam com a prática homossexual sejam homofóbicas.
À Igreja, citada  no enunciado da questão, é  sugerida como homofóbica  e se despreza o contexto histórico e teológico da afirmação dos clérigos de Salvador, em 1707 !!
Pode-se discordar do comportamento homossexual sem ser homofóbico. A homofobia é uma doença, sua violência intrínseca é antievangélica e a Igreja JAMAIS a estimulou.
Nenhum cristão pode ser a favor da homofobia. A Fé cristã rejeita o pecado e não as pessoas.

Cinco Bispos anglicanos renunciam para entrar na Igreja Católica.



Cinco bispos anglicanos da igreja da Inglaterra anunciaram  sua renúncia ao ministério nessa igreja e sua decisão de unir-se a um ordinariato pessoal para anglicanos, em plena comunhão com a Igreja Católica.
A constituição apostólica Anglicanorum Coetibus, publicada há um ano, abriu o caminho para que comunidades anglicanas possam entrar na Igreja Católica através do estabelecimento de ordinariatos pessoais, com características semelhantes às de uma diocese não territorial, uma nova estrutura canônica.
Dessa forma, poderão reconhecer o primado do Papa, mantendo elementos próprios de sua tradição litúrgica e espiritual.


08 novembro 2010

ACEITAR O SENHORIO DE JESUS!


Por Cássio José
Membro da Rcc e da Catequese
Grupo de Oração: Renascer








No mundo atual as pessoas andam totalmente desnorteadas, sem rumo. Muitos colocam o seu referencial em ideologias, facções, pessoas, falsas doutrinas e seitas diabólicas e até mesmo, há aqueles que declaradamente, cultuam os demônios, tratando-os como seus senhores. Além disso, está diante dos nossos olhos uma verdadeira adesão de muitas pessoas em colocarem as drogas, prostituição, sexo anti-bíblico, dinheiro, fama, entre muitas outras diversas coisas como senhores na modernidade. A Bíblia nos diz que “as pessoas se perdem por falta de conhecimento” (Os 4,6) e que “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6,24).



A NOÇÃO DE SENHOR



O SENHOR é aquele que tem direito e autoridade sobre tudo. Ele é o dono! Quando se estuda, por exemplo, a historia dos senhores feudais, sabe-se que esses senhores eram DONOS de espaços de terras. Eles tinham domínio e autoridade sobre as terras e propriedades dessas terras, com seus bens materiais, plantações e seus escravos. Eles mandavam e desmandavam em tudo. Eram eles que ditavam as regras da vida dos escravos. A própria eleição do rei, na época, antes deste absolutizar o poder para si, era feita entre os senhores feudais.
Geralmente, as características dos senhores do mundo terrestre são essas: abuso de poder, autoritarismo, não-compreensão e comprometimento com o que se passa com a vida de seus escravos...

Zoolatria protestante


por ancoradouro



Escultura da formiga que caiu no gosto dos evangélicos

Uma das acusações mais veementes feita contra os católicos pelos protestantes é a de chamá-los adoradores de imagens. A Bíblia é interpretada ao pé da letra para justificar a denúncia.

Esquecem-se os delatores que em seu meio cresce a zoolatria, ou seria a insetolatria? Explico-me. Um personagem que percorre todas as milhares de denominações evangélicas, a famigerada formiga Smillinguido, um ente idealizado para transmitir mensagens religiosas, recebe-a as honras de milhares de crentes.

Não vou generalizar a conduta de nossos co-irmãos na fé, existem os moderados, mas são poucos, uma minoria. Prevalece a mentalidade de muitos ex-católicos que após súbitas conversões arrogam-se de salvos e não raras vezes assoberbam-se e como juízes cruéis decretam o inferno como destino de todo católico, uma tolice sem igual.

Já ouvi alguém dizer e com razão que prefere ter a imagem de um santo em seu caderno a de uma formiga. Claro, não somos tolos de não compreender o sentido metafórico do tal inseto, a relevância que respalda nossa observação é a do fundamentalismo protestante que se levado a cabo contradiz-se com a existência smilliguística no mundo supra-terreno de algumas denominações.

Vale dizer que a doutrina católica em nenhum momento estimula a idolatria de imagens, ensina a veneração dos homens e mulheres que consumiram suas vidas por amor a Cristo tornando-se luz do mundo, exemplo a ser seguido. Ter a lembrança dos santos materializada em estampas, esculturas, medalhas em nada tem a ver com o culto de idolatria como acenam os protestantes. Aliás, estes também possuem suas imagens. Vejam algumas.

Homens da reforma, Igreja Protestante na Suiça

Dito isto, ao sermos acusados pelos protestantes de idólatras podemos sem sombras de dúvida chamá-los de zoólatras. Pois isto é tão verdade ou mentira quanto aquilo.

04 novembro 2010

A presença religiosa na política partidária brasileira veio para ficar?




Não se pode mais pensar a democracia brasileira sem levar em conta a presença e participação de grupos religiosos na política partidária nacional, afirma o sociólogo  Ricardo Mariano da PUC-RS no Encontro Anual da Anpocs.
A reportagem é de Isabela Fraga e publicada pelo portal Ciência Hoje, 01-11-2010.
Ambos os turnos das eleições gerais deste ano, bem como as alianças dos candidatos à presidência e suas atitudes em relação às religiões, não deixam dúvida sobre o peso de grupos religiosos – especialmente neopentecostais – na definição da política brasileira atual.
“Não podemos mais pensar a democracia brasileira sem levar em consideração a participação e presença desses grupos na política partidária nacional, nas alianças e barganhas que fazem com candidatos, partidos e governantes”, afirma o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Mariano participou de uma mesa-redonda sobre o assunto no 34º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), que aconteceu na semana passada em Caxambu (MG).
Para o sociólogo, o eleitorado pentecostal sem dúvida teve importância no número inesperado de votos que a candidata pelo PV Marina Silva teve no primeiro turno das eleições presidenciais, embora, segundo o Datafolha, apenas 1% dos eleitores tenha respondido que a religião teve influência no seu voto.
No segundo turno, entretanto, Mariano diz-se surpreendido pelo fato de os pentecostais apoiarem mais o candidato José Serra (PSDB) do que Dilma Rousseff (PT), de acordo com pesquisas eleitorais. “O perfil socioeconômico desse grupo religioso – que tem escolaridade mais baixa que a média brasileira – indica tendência a votar mais na candidata Dilma”, defende.
Isso significaria, para o sociólogo, que há motivos religiosos levados em consideração por parte do eleitorado pentecostal, o que faz com que este apoie mais o Serra do que a Dilma. Entre esses motivos, estaria certa insatisfação com o governo Lula, por conta de iniciativas como o plano nacional contra a homofobia, que de modo geral são rechaçadas pelos evangélicos.
Mariano afirma que o Brasil vive hoje um estado de “quase laicismo”, no qual “todos [os grupos religiosos] querem regular a laicidade e sua manipulação pelo Estado”. A afirmação foi feita a partir não só de observações sobre as eleições, mas também sobre o acordo com o Vaticano assinado pelo presidente Lula em novembro de 2008 com o objetivo de regulamentar o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, e sobre a Lei Geral das Religiões, proposta por um parlamentar evangélico. Esta, segundo o sociólogo, estendeu o acordo católico a todas as religiões do Brasil sob o argumento de isonomia religiosa.
Surgimento do ‘irmão vota em irmão’
O crescimento do número de parlamentares evangélicos nos últimos anos é vertiginoso e acompanha o número de pentecostais na população em geral. Segundo dados do IBGE, de 1991 a 2000, a porcentagem de pentecostais na população brasileira cresceu de 5,6% para 10,4%. Entre 2002 e 2006, o número de deputados pentecostais saltou de 2 para 18.
Fica visível que esse crescimento é recente. Segundo Mariano, tanto os pentecostais quanto os evangélicos em geral (denominação que abrange tanto pentecostais quanto protestantes históricos) se excluíam da vida política até a década de 1980.
A reviravolta se deu às vésperas da Assembleia Constituinte, em 1986, quando circularam fortes boatos de que a nova constituição brasileira, sob influência da Igreja Católica, colocaria em risco a liberdade religiosa. “Por isso, os evangélicos, mesmo na política, costumavam defender a bandeira de Estado laico”, explica Mariano.
Desde então, a bancada evangélica no parlamento passou a ser formada majoritariamente por neopentecostais – principalmente por integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus e da Assembleia de Deus. “Nessas eleições, contudo, essa clivagem entre pentecostais e neopentecostais não existe”, afirma o sociólogo

Lembra do Alice Cooper? pois é.. se converteu.



Alice Cooper diz que ama Deus, mas não quer se tornar um crente “celebridade”.
O pai do Shock Rock, estilo musical onde as atitudes grotescas feitas no palco horrorizaram pais por mais de trinta anos, contou como o medo do inferno o virou para Deus. Ele, que cantava sobre necrofilia e picotava bonecas durante seus concertos, declarou que, apesar de continuar a gravar e fazer turnês teatrais com shows de horror, “minha vida é dedicada a seguir Cristo”.
Embora ele tenha se tornado um cristão nos anos 80, fora alguns pequenos comentários em algumas entrevistas, o cantor de 61 anos sempre foi resguardado em sua fé – até agora. Em uma entrevista franca com uma revista de música cristã, ele falou publicamente pela primeira vez sobre seu amor por Deus e a relutância em se tornar uma “celebridade cristã”. Um líder das paradas com o hino adolescente “School’s Out”, Cooper foi creditado por pavimentar o caminho para alguns cantores ultrajantes como Marilyn Manson. Mas ele afirma que suas obras nunca foram políticas ou religiosas e sempre tiveram “senso de humor”.

Ele contou à HM, The Hard Music Magazine, que sempre foi insultado, toda hora sendo acusado de ser satanista. Criado em uma casa cristã, ele ainda acreditava em Deus, apesar dele não ser comprometido. Isso mudou quando o alcoolismo ameaçou seu casamento. Ele e sua mulher, Sheryl, foram a uma igreja que tinha um pastor que falava sobre o inferno.

Cooper disse que se tornou um cristão “inicialmente mais por medo de Deus do que por amor a Ele… Eu não queria ir para o inferno”. Entrevistado na edição de março/abril da HM, Cooper via sua fé como “uma coisa em curso”. “Ser um cristão é algo em que você apenas progride. Você aprende, vai para seus estudos da Bíblia, você ora”, disse ele.
Ele tem evitado o posto de “celebridade cristã” pois “é realmente fácil se focar em Alice Cooper e não em Cristo. Eu sou um cantor de rock, nada mais do que isso. Não sou um filósofo. Me considero abaixo no poleiro do conhecimento cristão, então, não procure respostas em mim”.
Apesar disso ele pôde conversar com outros na cena musical sobre sua fé. “Eu tinha um casal de amigos meus com quem conversei que disseram que eles tinham [aceitado Cristo]. Eu tenho conversado com algumas grandes estrelas sobre isso, alguns personagens horríveis… e você ficaria surpreso. Aqueles que você pensa que estão mais longe são os que estão mais aptos a ouvir”.
O roqueiro Alice Cooper fez uma ENTREVISTA com a revista HM Magazine. A entrevista foi dividida em duas partes e pode ser lida (em Inglês) aqui (parte 1)aqui (parte 2). Clique no link .Parte da entrevista com Alice Cooper: “… Eu acho que pessoas… agora que sabem que eu sou Cristão e que sou pai… o personagem Alice é apenas um cara que interpreto. Da mesma maneira se eu fosse interpretar um Dracula ou o Coringa… É apenas um personagem no palco e quando eu deixo o palco, ele fica lá. Eu vou para casa, sabe, levo as crianças para um jogo de basquete e levo minha filha para aulas de ballet…’”
Muitas das suas músicas dão a impressão que são autobiográficas. Na época do From The Inside, por exemplo. E a trilogia que você escreveu começando com o álbum The Last Temptation também parece ser do mesmo estilo. Qual o preço você tem pago ou os benefícios que você tem colhido compartilhando tão livremente sua vida pessoal na sua arte?
“Bom, Eu acho que um escritor – especialmente um compositor – vai estar sempre falando de sua vida. Não importa o que ele faça, ele vai estar sempre falando sobre o que ele está sentindo ou no que ele acredita. Mesmo que seja em ironia, em forma de estória, ou qualquer outra coisa… From The Inside foi definitivamente sobre o meu problema com alcóol. O The Last Temptation foi uma estória sobre um garoto a que foi oferecido de tudo… E, claro, isso é um paralelo com Cristo sendo tentado no deserto. Mas a esse garoto foi oferecido de tudo. Você pensa: “É ele vai cair nessa, ele vai entrar na onda do circo.” E o circo é sinônimo do mundo. O apresentador é como se fosse algo satânico. Então a esse cara era oferecido sexo, mulher, dinheiro, fama, mas o legal é que no final o garoto não aceita nada disso. E o ponto do álbum é que realmente a gente não precisa entrar nessa onda… Agora para Alice Cooper estar dizendo isso, é óbvio que isso faz pessoas que eram fãs do Alice Cooper antigo dizer: “Espera um segundo! Esse é o mesmo Alice Cooper que vendia sexo, morte e dinheiro?!”, e eu respondo: “Exato, mas eu não sou o mesmo. Agora Alice… tem um coração mudado. Existe uma mudança no que eu acredito… A verdade é que algumas pessoas nesse mundo irão ouvir as músicas e dizer: “Muito bom, a pressão acabou! Agora eu não preciso tentar pegar mulher todo final de semana. Ou eu não preciso me drogar só para me enturmar com a galera. Eu posso ser como Alice. Eu posso fazer o que o Alice está fazendo.” E realmente não é o que eu faço, mas sim o que Cristo disse. Eu estou apenas tentando ecoar o que Ele queria o que nós fizessemos. Mas é engraçado  que eu tenho que usar o personagem do Alice Cooper para fazer esse ponto…
Você tem alguma pista ou direção que vai tomar?

“… Você não sai do Inferno por méritos próprios. Você não chega ao Céu por obras. A obra já foi feita por Cristo para chegarmos ao Céu e quando não aceitamos isso, é isso que nos condena ao Inferno. Eu sei que não vai ser uma coisa muito popular, mas realmente não é o meu trabalho fazer algo popular ou não. O meu trabalho é fazer um álbum com ótimo som e que façam as pessoas dizerem:
Nossa! Que álbum legal!” Aí quando eles começarem a ouvir o CD, eles vão ouvir a mensagem.


Parabéns. Deixa eu te perguntar, “Alguma coisa especial fez com que você quisesse fazer uma entrevista com a gente?”
Sabe, eu normalmente faço rock secular. Mas eu acho… meu pastor acha a mesma coisa. Eu não faço rock praise necessariamente. Eu não faço música de louvor. Eu acho que eu vou em lugares diferentes. E eu acho que o Cristianismo tem que atingir mais as artes seculares. Eu acho que devemos ser ouvidos, não só apenas como Cristãos. Tipo, é legal bandas como Creed e P.O.D. Existem algumas bandas por aí que estão trazendos ótimas mensagens. E existem também muitas bandas de rock praise. Eu nunca sent… Eu faço isso na igreja. Eu faço isso em oração. Eu faço isso, mas acho que minha mensagem é mais como um alerta. Eu não ligo de ser o profeta do fim do mundo. Eu acho que isso é até próprio para o personagem Alice. Eu sinto que se Deus está usando Alice Cooper, ele está usando para dar mensagens de alerta. A mensagens não vão ser tipo: “Olha que maravilha. Tudo está perfeito!”, mas sim “Atenção! Satanás não é um mito! Não fique em casa como se o diabo fosse apenas uma piada.” Eu tenho vários amigos que pensam exatamente isso…

Quando a Religião ofende a liberdade individual das Mulheres.

Fonte: Rádio Vaticano
Um tribunal religioso da Arábia Saudita emitiu, nos dias passados, um decreto que proíbe que as mulheres trabalhem como caixas em lojas, apesar de o Governo tentar estimular a contratação das sauditas. “Não é permitido que mulheres trabalhem em lugares onde possam encontrar homens” – dispõe a fatwa (decreto religioso), emitida pelo Comitê do Ifta, dependente do Alto Comitê dos Ulemás. “As mulheres devem procurar empregos onde não se possam sentir atraídas por homens nem atraí-los” – sublinha o texto da fatwa.
Uma rede de supermercados começou, em agosto passado, com o consentimento das autoridades, a empregar mulheres como caixas, pela primeira vez na Arábia Saudita, país onde a segregação dos sexos se impõe de forma rigorosa. Os hipermercados Panda recrutaram 16 funcionárias sauditas, num de seus centros em Jeddah, oeste do país, às margens do Mar Vermelho.
Para respeitar a política que proíbe a mistura de gêneros, as funcionárias foram colocadas em caixas reservados para mulheres e famílias. Os estabelecimentos comerciais da Arábia Saudita dispõem de uma área reservada para mulheres e famílias e outra para homens sozinhos.
A Arábia Saudita – reino ultraconservador – impõe uma estrita separação de gêneros e proíbe que as mulheres viajem sozinhas ou tenham acesso a serviços médicos sem a presença ou autorização de um membro masculino da família. São também impedidas de dirigir carros.

Justin Bieber é cristão?



Justin Bieber está convencido que nunca sofrerá de escândalos pessoais, porque a sua fé religiosa o ajuda a manter os pés no chão na sua carreira mediática.
O cantor de 16 anos, que se assume como cristão devoto, admite já ter visto o lado negro da vida de celebridade, mas que confia em si próprio para não arruinar a sua própria carreira.
Bieber disse à Associated Press: “Hollywood é… um sítio assustador. Passa-se muita coisa,muitas coisas más, mas também muitas boas. Estou a viver o meu sonho, sou capaz de fazer muitas coisas boas”.
O cantor acrescentou: “Sou um cristão. Eu acredito em Deus… Assim que começo a esquecer o porque de estar aqui, tenho de voltar atrás e pensar nas razões porque aqui estou”.
Fonte: Myway

02 novembro 2010

FINADOS: O CÉU É A NOSSA META!

CIDADE DO VATICANO:
Celebramos hoje todos os fiéis que já realizaram sua Páscoa, isto é, já passaram para a eternidade, plenamente felizes, já estão na Casa do Pai.

Todos nós fomos criados para vivermos eternamente a felicidade, amando a Deus e sendo amados por Ele.
É um momento de reflexão sobre o sentido da existência humana, de onde vem e para onde vai.
É uma ocasião em que a arrogância e a prepotência devem ceder lugar à humildade e o ser humano reconhecer que, apesar de sua grandiosidade é finito. Teve início e terá fim, basta olhar para aqueles que nos cercavam e agora não mais estão ao nosso lado. Também, deveremos pensar em nós, em nosso futuro, em nosso destino definitivo. Mais cedo ou mais tarde, isso acontecerá.
Exatamente por causa dessa certeza, devemos viver bem, em harmonia com todos e preparando nossa morada definitiva. Se a morte é certa, quando ela ocorrerá e de que modo, é uma incerteza. Com ela acabam disputas, vanglórias, riquezas, partidarismos político, idelogias, classes sociais, tudo. Só permanece aquilo que foi realizado por amor e com amor porque o amor é eterno, o Amor é Deus, Deus é Amor! Mesmo o homem mais inteligente e mais rico só levará para o além túmulo aquilo que fez por causa do Amor. O mais se tornará cinzas e irá, com o passar do tempo, para o esquecimento, como nos mostra o que restou de tantos que se julgavam influentes e que até o nome esquecemos.
Mas o dia de hoje é um dos marcados pela saudade, pela presença da ausência de tantos entes queridos. Mas essa saudade é um sentimento doce, sofrido, mas doce. Recordamos, isto é, trazemos ao coração, a lembrança de pais, filhos, irmãos, avós, amigos, vizinhos, colegas, conhecidos que marcaram com suas presenças nossa vida, nosso dia-a-dia. Se o nosso relacionamento com eles foi bom, dentro do amor, do carinho, dentro da compreensão e do perdão, o dia de hoje será consolador. Será grato fazer essa recordação. Sofremos a saudade, é verdade, mas não nos desesperamos, porque não desperdiçamos a oportunidade de bem conviver e de amar.
Sabemos que um dia nos reencontraremos e juntos, viveremos a eternidade com Deus.
O Céu é o local de encontro, onde nossos entes queridos nos aguardam para a vida feliz, em Deus, para sempre amando e sendo amado!
Continuemos fazendo o bem, vivendo os ensinamentos cristãos. Eles são o passaporte para chegarmos à Pátria definitiva.
Jesus Cristo, Maria e os nossos queridos que já nos precederam, aguardam por nós. Não os decepcionemos!

Governo da socialista Espanha pretende banir símbolos religiosos da vida pública.

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero
O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero
Ricardo Setti
governo de um país tão ou mais católico do que o Brasil — e católico há mais tempo –, o do primeiro-ministro José Luís Rodríguez Zapatero na Espanha, prepara um projeto de modificação da Lei de Liberdade Religiosa, de 1980, que banirá até funerais de estado realizados em catedrais e igrejas.
FUNERAIS CIVIS, FIM DOS SÍMBOLOS RELIGIOSOS – O projeto só não está em discussão no Parlamento devido à necessidade de o governo espanhol concentrar energias e apoios na adoção de medidas para enfrentar as consequências, brutais para o país, da crise financeira mundial de 2008. Zapatero não quer gastar seu já erodido capital político nessa questão, que enfrenta oposição frontal do maior partido de oposição, o conservador Partido Popular (PP).
De toda maneira, o projeto existe e foi aprovado por esmagadora maioria no último congresso do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), em julho de 2008, como parte do programa de governo de Zapatero. Segundo o projeto, o Estado organizará “exclusivamente funerais civis” para mortos ilustres e os símbolos religiosos, inclusive o crucifixo, serão proibidos em edifícios públicos — como ministérios, sedes de governo, prefeituras, colégios. universidade e hospitais, exceto “os edifícios com valor histórico-artístico, arquitetônico e cultural”.
Algumas medidas já quebraram a multicentenária ligação entre o estado espanhol e a igreja católica. O novo Regulamento de Honrarias do Exército, por exemplo, aprovado em maio, eliminou a tradição de os militares, em determinadas solenidades, renderem homenagem ao Santíssimo ou à Virgem Maria .
EM VEZ DE “JURAR”, “PROMETER”Também deverão ter fim as solenidades de posse de ministros perante o Rei que incluem o juramento sobre a Bíblia. Já em sua segunda posse como “presidente do governo” — título oficial do primeiro-ministro na Espanha –, em abril de 2008, alguns ministros de Zapatero deixaram de “jurar” respeito à Constituição e “lealdade ao Rei”, substituindo o verbo pelo aparentemente mais laico “prometer”.
Dezenas de cidades espanholas já adotaram a proibição da burka
Dezenas de cidades espanholas já adotaram a proibição da burka
Com a nova lei, o governo de Zapatero pretende também equiparar, em questões de isenção de impostos, liberdade total de culto e outras quatro confissões religiosas consideradas com “notórias raízes” no país — católicos ortodoxos, budistas, mórmons e testemunhas de Jeová — a diferentes correntes protestantes, aos muçulmanos e aos judeus, cujos dirigentes assinaram há 20 anos um acordo com o estado espanhol, da mesma forma como existe, há 30 anos, um conjunto de tratados com o Vaticano.
A QUESTÃO DA BURKA — A controvertida questão do uso ou não da burka – aquelas vestes medievais impostas às mulheres muçulmanas, sobretudo, mas não somente, no Afeganistão — não consta da lei.
Dezenas de cidades espanholas, contudo, já adotaram a proibição, e não apenas em nome das liberdades públicas, mas lançando mão de um expediente que esquiva o tema religioso: a burka impede que a pessoa seja corretamente identificada — em bancos, lojas e em eventuais abordagens pela polícia.

Secretário Geral da CNBB nega ameaças do governo Lula de revisar Acordo com o Vaticano.


O Secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, assim como o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, negaram a informação veiculada pela agência ANSA e outras fontes afirmando que Carvalho teria se reunido com integrantes da Conferência Nacional dos  Bispos do Brasil (CNBB) e ameaçado revisar o acordo entre o Brasil e o Vaticano por questionamentos à candidata Dilma Rousseff. Em uma nota do Jornal O Globo,  Carvalho afirmou que essa “é mais uma acusação mentirosa devido ao processo eleitoral”.
O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, também negou o encontro e a suposta ameaça. Por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho negou a notícia, veiculada pela agência italiana ANSA também em espanhol, e qualquer tentativa de criar uma situação de atrito entre o governo e a Igreja. Ele disse ainda que o acordo foi aprovado pelo Congresso e não tem relação com a campanha eleitoral.
O Globo recorda que “o acordo foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Papa Bento XVI,, em 2008, e regulamenta aspectos jurídicos da  Igreja Católica no país, incluindo isenções fiscais, liberdade de credos e ensino religioso nas escolas públicas”.
Na mesma nota, Dom Dimas foi enfático ao negar que o chefe de gabinete tenha feito qualquer ameaça: “Eu não recebi nada a esse respeito. Fiquei surpreso com a notícia. Não houve ameaça”, afirmou o também bispo auxiliar do Rio de Janeiro.
“Isso seria a última coisa que alguém anunciaria em plena campanha presidencial”, afirmou.

O secretário-geral da CNBB informou ao jornal carioca “que desde que começou a eleição não se encontrou com o chefe de gabinete”.
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que os acordos internacionais têm a chamada cláusula de denúncia, mas que o governo não tem qualquer intenção de revisar o tratado com a Santa Sé.
A nota da agência ANSA afirmava que o Brasil ameaçava rever o acordo com o Vaticano se a candidata do PT continuasse a ser questionada sobre a questão do aborto. O texto da agência de notícias italiana citava o jornal brasileiro “Valor Econômico”.

CARMADÉLIO

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