02 novembro 2009

CONTRADIÇÕES BÍBLICAS OU FOBIA A PALAVRA DE DEUS?




Muitas vezes nós cristãos somos bombardeados por adeptos de pensamentos ateus ou de várias outras facções com ferronhas ameaças por conta da nossa fé. Foi o que aconteceu com uma jovem que recebeu uma lista de passagens bíblicas que supostamente se contradizem. Essa longa lista tem como objetivo desmascarar a Igreja Católica e anunciar a inexistência de Deus, zombando assim da Bíblia Sagrada que é o sustentáculo e fundamento da nossa fé cristã.

Ao ler e analisar toda essa lista de supostas contradições bíblicas encontradas e listadas nesses trechos de variadas passagens bíblicas, quero deixar bem claro que em nada, e em momento algum me senti em ofensa ou me deu arrependimento e falta de segurança quanto a leitura da Palavra de Deus feita por mim até o dia de hoje e sobretudo, a fé que eu tenho no Meu Deus! Pelo contrário, agora sim é que eu estou com convicção na existência desse Deus maravilhoso (que você diz que não escreveu a Bíblia, já que não existe) e em tudo o que está escrito em sua Palavra. Ela e o sustentáculo e a fundamentação da minha fé e da minha vida!
Um outro detalhe que quero deixar bem claro, é que a produção desse texto não é pra tentar mudar a sua opinião, tentando assim colocar na tua cabeça a hipótese da existência de um Deus. Pouco me importa com isso! E se quiserem mandar as outras contradições (já que você afirma ser mais de 2 mil) eu ficarei é feliz por estudar mais ainda a Palavra de Deus! Mas, o meu objetivo é simplesmente esclarecer que a fé que eu tenho em Deus é uma fé inabalável. Nem o sofrimento (e olhe que eu já sofri bastante), nem a dor, nem o choro, nem as dificuldades, nem a doença, nem a morte de algum ente querido de minha família ou circunstância qualquer far-me-á pensar que o meu Deus não existe ou que sua Palavra é cheia de contradições. Eu não preciso de prova científica alguma pra acreditar que existe um Deus maravilhoso.
Se você ler a Palavra de Deus no Salmo 91 (estou citando pela Bíblia de Jerusalém), no versículo 7, está assim escrito: “Caiam mil ao teu lado e dez mil à tua direita, a ti nada atingirá”. Por tanto, se você diz que a Bíblia tem apenas 2 mil contradições, aproximadamente, falta aí umas 8 mil contradições pra que eu venha a ser atingida pelas suas supostas contradições não é mesmo? E mesmo que você venha a encontrar 10 mil contradições, ainda assim a fé que eu tenho no meu Deus seria a mesma, pois não são essas suas pesquisas de contradições bíblias que me farão pensar que não exista Deus!
Quem me garante que essa lista que você me deu é contradição? Só por que foi feita uma leitura Parece que foi feita uma apresentação de marabalismo, igualzinho como o palhaço faz no circo. Sem se aprofundar pega-se essa e contradiz-se com aquela passagem bíblica e aparentemente está se contradizendo!
Falando quanto a questão da inspiração da Sagrada Escritura, Deus é SIM o Autor das Bíblia Sagrada. As coisas divinamente reveladas, que se encontram por escrito e se manifestam na Sagrada Escritura, foram assim escritas por inspiração do Espírito Santo! Vários homens e mulheres foram usados por Deus para escreverem o que vinha do coração de Deus e era o Espírito Santo quem os inspirava para que eles escrevessem.
Responda-me uma coisa: Por que a História ao estudar e ensinar a linha da história da humanidade, analisa, estuda e compara pela Bíblia Sagrada? E olhe que uma boa parte dos historiadores são iguais a você: ATEUS! Muitas das origens de alguns territórios e cidades foram estudadas pela Bíblia Sagrada!!! Será que a História ia se basear por um livro totalmente contraditório? Na verdade, se não existisse a Bíblia Sagrada, a História não saberia explicar a origem de nada!
Pra que se tenha uma idéia, não sei se é do seu conhecimento, mas durante um bom período da história, muitos críticos racionalistas estudaram minuciosamente os 4 Evangelhos por que pregavam que Jesus não existiu e foi forjado pela Igreja Católica para que esta pudesse justificar os seus erros e seu poder.
Muitos desses racionalistas foram mentores da Revolução Francesa, os quais tiveram, nesta época, a ousadia de entronizar a imagem da “deusa da razão”, na sagrada Catedral de Notre Dame, de Paris.
A sua vontade, como afirmei acima, era mostrar para o mundo que os Evangelhos eram uma farsa, uma invenção da Igreja Católica, e que teriam sido forjados para apresentar Jesus como Deus e, assim, justificar a existência da Igreja Católica como guia espiritual dos homens. Enfim, o alvo era a Igreja Católica, a quem queriam destruir.
Enfim, colocaram mãos a obra examinando detalhadamente os Evagelhos.
A que conclusão chegaram esses racionalistas, que só acreditavam na matéria e na ciência, e que empreenderam, com o mais profundo rigor da Ciência, cujo deus era a Razão, a análise sobre a autenticidade histórica dos Evangelhos?
Empregando os conhecimentos da ciência, os “métodos das citações”, “das traduções”, “o método polêmico”, e outros, vasculharam todas as páginas e palavras do Evangelho. No entanto, a própria ciência racionalista mostrou ao mundo a autenticidade dos Evangelhos. Depois de 50 anos de trabalho chegaram a conclusão exatamente oposta a de seus desejos e, por coerência científica, tiveram que afirmar como Renan, racionalista da França:
“Em suma, admito como autênticos aos quatro Evangelhos canônicos.”
Harnack, racionalista alemão, foi obrigado a afirmar:
“O caráter absolutamente único dos Evangelhos é, hoje em dia, universalmente reconhecido pela crítica”.
Sreeter, grande crítico inglês, teve de afirmar que:
“Os Evangelhos, são pela análise crítica, os que detêm a mais privilegiada posição que existe”.
Os mais exigentes críticos racionalistas do século XIX, Hort e Westcott, forma obrigados a afirmar:
“As sete oitavas partes do conteúdo verbal do Novo Testamento não admitem dúvida alguma. A última parte consiste, preliminarmente, em modificações na ordem das palavras ou em variantes sem significação. De fato, as variantes que atingem a substância do texto são poucas, que podem provar ser avaliadas em menos da milésima parte do texto”.
Finalmente os racionalistas tiveram que reconhecer a veracidade histórica, científica, dos Evangelhos:
“Trabalhamos 50 anos febrilmente pra extrair pedras da cantaria que sirvam de pedestal a Igreja Católica?”

Os inimigos da fé católica quiseram destruir os Evangelhos, e acabaram reconhecendo-os como os LIVROS MAIS AUTÊNTICOS, SEGUNDO A PRÓPRIA CRÍTICA RACIONALISTA.
Como se diz, o tiro saiu pela culatra, e os inimigos da Igreja lhe prestaram um grande favor: mostraram para o mundo que os Evangelhos são verídicos.

Cássio José
cassiouab@hotmail.com

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