05 novembro 2009

TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS?




Fico impressionado, ao ver um simples mortal ousar fundar uma religião ou uma igreja. Parece até uma brincadeira. Com que autoridade? Com que direito? Com que credenciais? Só mesmo a ignorância ou a soberba humana pode explicar isto.
Os fundadores de “religiões” são homens, cheios de iluminismo, exibicionismo, messianismo, as vezes até charlatanismo... Somente a Igreja Católica foi fundada por Deus.
Depois que Jesus desceu dos céus, provou que era Deus, imolou-se numa cruz, fundou a Igreja Católica, como pode alguém ousar fazer algo diferente?
Já no sermão da montanha, Jesus os chamou de “falsos profetas e lobos vorazes” (Mt 7, 15).
“Guardai-vos dos falsos profetas, eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas são lobos arrebatadores.” (Mt 7,15).
Somente Jesus provou-nos que é Deus, e deu a maior prova de amor que alguém pode dar: Deu a sua vida por nós!
Se a nossa vida não tem preço, quanto vale, então, a vida do “autor da vida”?
Só ele tem o poder e autoridade de fundar A Religião e A Igreja. O resto é falsidade, engano dos homens.
É o caso de se perguntar: Será que algum desses pretensos “iluminados” provou que era Deus e morreu pelos seus adeptos e discípulos numa cruz?
Consta que Buda ressuscitou? Consta que Maomé ressuscitou? Consta que o reverendo Moon, caminhou sobre as águas? Será que o frei Martinho Lutero provou a sua divindade? Será que João Calvino, João Knox, John Smith, John Wesley, Joseph Smith, Charles Ruzzel, Charles Parham, etc, apresentaram as “credenciais divinas” para fundar outras igrejas, além daquela que Jesus já tinha fundado? Nada consta. Será que Srs. Edir Macedo, Confuncio, Lao-Tsé, Massaharu Taniguchi, Meishu Sama, David Brandt, Helena Blavastky, etc, etc, etc, podem se comparados com Jesus Cristo?...
Que loucura! Quanta ofensa aquele que disse: “Eu sou a luz do mundo!” ( Jo 8,12).
Como dói, meu amigo, ver milhões e milhões enganados, saindo da luz para viver nas trevas do erro, mesmo depois de Jesus ter descido do céu. Ele já nos tinha avisado.
O apóstolo São Paulo muito alertou a S.Timóteo sobre esses enganadores, em suas cartas:
“O Espírito Santo diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas diabólicas” (I Tm 4,1).
“Por que virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão as fábulas.” (II Tm 4,2-4).
É o que vemos hoje: “falsos profetas”, “doutrinas diabólicas”, “multidão de mestres”, milhares de “fábulas (...)”.
Repete-se o que os romanos já diziam: “engana-me que eu gosto”.
A única religião que Jesus fundou é a que subsiste na Igreja Católica, que tem 2009 anos, e que nunca ficou sem um chefe, sucessor de Pedro, que Jesus escolheu.
Todas as demais religiões ou seitas foram fundadas por simples mortais, e não por Deus.
Por isso é ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si, pois elas propõem Credos (o que se deve crer) diferentes, que se excluem mutuamente.
Algumas religiões professam ou o politeísmo (muitos deuses ), outras ou o panteísmo (tudo seria Deus). Veja, na questão mais essencial da religião, isto é, a concepção de Deus, já há uma enorme diversidade, que se excluem mutuamente, como então, querer que todas as religiões sejam equivalentes e igualmente boas? É lógico e irracional. Então há que se descobrir a verdade.
Jesus não é um salvador a mais, ao lado de outros tantos: Buda, Moisés, Zaratustra, Lao-Tse, Confúcio, Maomé, etc... Não, ele é o único que provou ser Deus.
Todos os homens,e também esses religiosos fundadores de seitas e religiões, precisam da salvação que vem de Jesus Cristo. Ele é a porta da salvação para todos: “se alguém entra por mim, será salvo” (Jô 14,6). Não há exceção para nenhum homem.
A salvação trazida a terra por Jesus, selada com o sangue, é definitiva, irrevogável e insubstituível. Ele deixou isto claro ao afirmar:
“Ninguém vai ao meu pai senão por mim (...). Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.” (Jô 14,6).
Veja, ele não disse eu sou “um” caminho, como se houvesse muitos, não. Ele disse eu sou “o” caminho, “a” vida, “a” verdade,.
É preciso destacar aqui que a posição de Jesus Cristo como salvador da humanidade, não é por causa da sua grande personalidade humana, nem da profundidade da sua mensagem apenas, mis o fato de que só Ele é de deus feito homem. Isto nenhum homem pode reivindicar para si.
Jesus não é simplesmente um grande profeta místico iluminado como tantos que já surgiram, não, ele ultrapassa todas essas categorias humanas, ele é o próprio encarnado, feito homem para sempre, sem deixar de ser Deus.
Para que a humanidade fosse salva; isto é, pudesse voltar para junto de Deus, reconciliada com o Criador, a culpa dos seus pecados deveria ser paga diante da justiça de Deus. E não havia um homem sequer, por mais santo que fosse, que pudesse pagar essa conta. Então, o Verbo de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a cada um de nós, aceitou se encarnar e assumir a nossa natureza, carne e sangue, para, cada homem, e no lugar de cada homem, pagar á justiça divina o preço dos seus pecados.
Isto é a salvação, só Deus pode realizar.
Os pecados dos homens assumem proporções infinitas diante de Deus, já que a sua Majestade ofendida é infinita. Assim, somente alguém que fosse, ao mesmo tempo, homem e Deus perfeitamente, poderia reparar as ofensas da humanidade diante da justiça de Deus, pois somente ele pode oferecer um resgate de valor infinito.
Foi o que Jesus fez, e que nenhum outro homem poderia fazer.
São Pedro resumiu muito bem a salvação nessas palavras:
“Não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados (...) mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado e sem defeito algum”.
Nenhum fundador de qualquer seita ou religião poderia tamanha missão redentora.
É por isso que São Pedro disse aos judeus:
“Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pela devamos ser salvos.” (Atos 4,12).
São João Batista ao apresentar Jesus ao povo judeu, disse: “este é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,9).
Só Jesus pode tirar o pecado do mundo, em cada tempo e em cada lugar, pois só ele pode pagar o preço dos pecado da humanidade. João disse: “Este”..., não há outro. Jesus é, portanto, o único Salvador.
Todas as religiões que apresentam Jesus como o único Salvador do homem, são falsas e perigosas, porque dão a ilusão de uma salvação que não e verdadeira.

(Do livro “porque sou católico?”, Professor Felipe Aquino; páginas 37 à 40)

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