Com a Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério desejamos proporcionar a você o "Depósito da Fé", herdado e transmitido por todas as gerações do Cristianismo. Forte Abraço
11 setembro 2012
Ex-protestante explica porque retornou ao Catolicismo
Testemunho de André Silva
Eu, que por
muitos anos frequentei igrejas evangélicas de diversas denominações, e
por muito tempo fui enganado e explorado pelos seus pastores, dedico
este testemunho a todos aqueles que se declaram “ex-católicos”,
sem nunca terem sido católicos de fato, mas sobem aos púlpitos protestantes
“evangélicos”, que eles, por pura ignorância, chamam de “altar” – Se não
há sacrifício não é e nem pode ser altar: só existe Altar na Igreja
Católica - para induzirem ao erro seus irmãos mais ingênuos.
Não creio que um dia tenham sido
católicos os que depõem seus falsos testemunhos dizendo que encontraram
a salvação em alguma “igreja evangélica”, porque os verdadeiros
católicos já encontraram Jesus e a Salvação na Igreja que Ele mesmo nos
deu, e não podem abandonar a Comunhão com Deus, seu Criador e Salvador, a
não ser que nunca tenham comungado, de fato, com o Senhor Jesus Cristo.
Enumero abaixo
Algumas razões porque deixei o protestantismo e retornei à primeira e
única Igreja de Jesus Cristo.
1) O princípio “só a Bíblia” (Sola
Scriptura)
Nada mais falso do que esse princípio. Os
cristãos do primeiro século não dispunham de Bíblia. E nem os cristãos
dos séculos seguintes. Na verdade, os cristãos só puderam contar com
a Bíblia para consulta, como hoje, muitos anos depois da invenção da
imprensa, que só aconteceu no ano de 1455. Então, será que o Senhor Jesus
esperaria mais de um século e meio para revelar sua verdadeira doutrina
para o mundo? Se assim fosse, Ele teria mentido, pois disse antes de
partir para o martírio que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo
(conf. Mateus 28, 19-20).
Além disso, para que a Bíblia fosse a única
fonte de revelação, seria no mínimo necessário que ela mesmo se
proclamasse assim; e não é o caso, pelo contrário. A
Bíblia diz
que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade (1 Tim 3, 15), e não
as Escrituras. Nela, Jesus Cristo diz ainda: “Vocês
examinam as Escrituras, buscando nelas a vida eterna. Pois elas
testemunham de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a
Vida!”(João 5, 39-40).
Sim,
a Bíblia diz que as Escrituras são ÚTEIS para instruir, mas nunca diz,
em versículo algum, que somenteas Escrituras instruem, ou que
só o que as Escrituras dizem é que vale como base para a fé. Isso é uma invenção humana sem
nenhum fundamento. E a Bíblia também diz que devemos guardar a
Tradição (conf. 2 Tessalonicenses 2, 15 e 2 Tessalonicenses 3, 6, entre
outros).
Contrariando
a Bíblia, os “evangélicos” rejeitam a Tradição
2) O princípio “Só a fé salva”
A mesma Bíblia ensina que a fé sem obras é
morta, na Epístola de Tiago (2, 14-26). A mesma Bíblia ensina que o
cristão deve perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24, 13). E ainda
acrescenta que seremos julgados,todos, por nossas ações boas ou más. Existem
várias passagens que dão conta de um julgamento futuro e, sendo assim, é
falso que alguém aqui na terra já esteja salvo só porque “aceitou
Jesus”. Não basta ir à frente
de uma assembleia e dizer “Aceito Jesus como meu Senhor e Salvador” para
ganhar o Céu. Não, não. É preciso muito mais do que isso.
Conversão não é da boca para fora: é preciso que cada um tome a sua cruz
e siga o Senhor, que, aliás, nunca prometeu prosperidade para quem o
seguisse.
Portanto, é totalmente mentirosa a afirmação de
que basta ter fé para ser salvo. Ora, os demônios também creem (Tiago
2, 19)
3) Lutero
Foi Martinho Lutero quem começou com as
“igrejas” protestantes, que deram origem às “igrejas evangélicas” de
hoje. Mas o que ele pensava é seguido apenas em parte pelos
“evangélicos” de hoje. Eles
seguem somente os princípios “Só a Bíblia” e “Só a Fé”. Embora Lutero
seja o fundador de todas as igrejas evangélicas que existem hoje, por
que não são todos luteranos? Na verdade, isso seria bem menos pior…
Por
outro lado, se reconhecem que Lutero é um homem falível, como é possível
a um “evangélico” ter tanta certeza de que os princípios que ele
inventou sejam dignos de confiança absoluta? Mais do que o que
ensina a única Igreja que tem 2.000 anos e foi instituída diretamente
por Jesus Cristo?
Mais: o próprio Lutero contestou o Papa e
decretou que não se deve confiar num sacerdote. Mas ele mesmo era um
ex-sacerdote católico. Então, se ele mesmo se descarta como pessoa
confiável, quem é tolo o suficiente para dar crédito ao que ele disse ou
escreveu?
4) Subjetivismo religioso I
Uma
denominação evangélica não é igual a outra em matéria de fé. Isso
é fato pois:
Umas batizam crianças, outras não;
Umas admitem o divórcio, outras o repudiam;
Umas aceitam mulheres como “pastoras”, outras
não;
Umas praticam a “santa ceia”, outras não;
Umas ensinam que devemos guardar o sábado,
outras não;
Algumas ensinam a teologia da prosperidade,
outras a repudiam;
Por aí vai… Tem “bispo evangélico”
por aí defendendo até o aborto, só porque a Igreja Católica é (claro)
contra! É comum ouvirmos frases como estas: “Nesta ‘igreja’ está o
verdadeiro caminho”, ou “Deus levantou este ministério” ou ainda “a tua
vitória está aqui”. Mais comum ainda é os “pastores” dizerem que as
igrejas deles são “ungidas”… Ora, se todas essas igrejas ditas
“evangélicas” são tão diferentes entre si, e a Verdade é uma só,
como é possível um “evangélico” ter certeza que está na caminho certo,
ou que o seu “pastor” está pregando a “Verdade”, se existem tantos
outros “pastores” (que também dizem seguir a Bíblia e afirmam que são
“ungidos”) que discordam dele?
5) Subjetivismo religioso II
Cada
“crente” pode interpretar a Bíblia do jeito que quiser, segundo a tese
protestante de Lutero. Mas todos nós sabemos que um “crente” não concorda com
outro em todas as coisas. Muitas vezes divergem entre si
mais do que convergem. Se cada qual interpreta a Bíblia do seu jeito, e
nem poderia ser diferente, então, como é possível um “evangélico” ter a
certeza de que está certo na sua interpretação? E por quê, meu Deus, por quê apenas a
interpretação da Igreja Católica é que está totalmente errada, em tudo?
Essa é a mais cruel de todas as incoerências das “igrejas” ditas
“evangélicas”: praticamente todas elas se reservam o direito de
criticar umas às outras, mas todas são unânimes em
criticar a Igreja Católica! O mais incrível é não percebem
que, agindo assim, estão cumprindo as profecias bíblicas do próprio
Senhor Jesus Cristo: “Sereis odiados de todos por causa do meu Nome”
(Lucas 21, 17); “Bem aventurados sereis quando, mentindo, disserem
toda espécie de mal contra vós, por amor ao meu Nome” (Mateus 5,
11-12)…
Os pastores se ajoelham e se prostram
diante de réplicas da Arca da Antiga Aliança, mas eles não chamam esses
pastores de “idólatras”. Só os católicos são chamados assim. Eles
idolatram até lencinhos embebidos no suor de alguns pastores mas não
acham que isso é idolatria… Em algumas denominações, acontece a
distribuição de lembrancinhas, sabonetinhos para espantar “olho gordo”,
vidrinhos de óleo “ungido”, “rosas consagradas”, etc, etc… Mas nada
disso, para eles, é idolatria. Somente os católicos é que são idólatras.
6) Subjetivismo religioso III
A interpretação pessoal da Bíblia por cada
“crente” e “pastor” afronta claramente a Bíblia. De acordo com a santa
Palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Examinar a Bíblia não é o mesmo
que interpretá-la. Posso examinar uma pessoa e lhe
informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico deve
ser feito pelo médico, e não por mim, que sou leigo.
7) “Igreja não importa” e “igreja não
salva”…
Todo “crente” diz em alto e bom som: “Igreja
não salva ninguém”.Ora,
se igreja não salva ninguém e cada um pode interpretar a Bíblia
pessoalmente, para quê frequentar alguma denominação? Quando
ocorre algum escândalo envolvendo algum “pastor”, o crente também diz:
“Olha para Jesus e não para o pregador”. Mas se o pregador ensina
tolices e princípios contrários ao verdadeiro cristianismo, por que eu
deveria ouvir o que ele diz? Não é possível “olhar para Jesus” assim.
Pelo contrário, isso só vai colocar em risco a minha alma! Se cada
crente pode interpretar pessoalmente a Bíblia, se “igreja” não salva
ninguém e o pastor não é confiável (ele é só um homem falível), então
por que os “evangélicos” continuam dando tanto crédito aos pregadores?
8- Evangelização ou PROSELITISMO ?
E se cada um de fato pode interpretar a Bíblia a
partir da sua leitura pessoal, que conta com a assistência do Espírito
Santo, por que ao invés de pregar não se imprimem Bíblias e se distribui
à população? Ora, se basta ter fé para ser salvo e se cada um pode ser o
próprio intérprete da Bíblia,
para que servem as denominações, os cultos, os “pastores”, as
pregações, livros, CDs e DVDs? Ao invés dos milhões em dízimos e
ofertas, que sustentam toda uma estrutura que é desnecessária (afinal
todos os que crerem já estão salvos…), por que não reunir esses recursos
e construir gráficas e mais gráficas para a impressão de Bíblias e
distribuí-las para todos aqueles que não conhecem Jesus?
Eu digo porquê: porque os “pastores” se
encarregam de passar a sua interpretação pessoal da Bíblia aos ingênuos
que os seguem. E essa interpretação é deturpada e não tem nada a ver com
a Mensagem original nos Evangelhos. Os “evangélicos” pensam que entendem a Bíblia, mas na verdade
tudo o que eles conhecem é a interpretação pessoal deste ou daquele
“pastor”.
Se
nem o pregador é digno de confiança, razão pela qual o crente deve
confrontar o seu entendimento pessoal da Palavra com a pregação do
palestrante, por que razão alguém deveria dar crédito a um desconhecido
que lhe vem falar como porta-voz de Jesus?
9) Interpretação bíblica
Agora, se cada um pode interpretar a Bíblia e
se todas as interpretações estão corretas, mesmo que sejam todas
diferentes entre si, por quê só a interpretação católica está errada? A
Bíblia só pode ser interpretada se a pessoa está sob o rótulo de
“evangélico”? Nesse caso, o que salva não é a fé, é o rótulo. E se for
assim, ao contrário do que eles afirmam, a placa da igreja ou o rótulo
de “evangélico” é que salva.
Pela visão protestante, milhares e milhares de
denominações estão corretas nas suas interpretações bíblicas, mesmo que
sejam diferentes entre si. Todas
elas estão certas e apenas uma está errada, que seria a Igreja Católica.
Justamente a primeira igreja
que existiu é que não conta com a assistência do Espírito Santo.
Nesse caso, Jesus mentiu quando disse que os portais do inferno não
prevaleceriam contra a Igreja (Mat 16, 18) pois o inferno teria
triunfado contra a Igreja Católica, e também quando disse que estaria
com a sua Igreja até o fim do mundo: ele só se faz presente para quem
carrega o rótulo de “evangélico”…
10) O Pai Nosso
A oração é bíblica. Foi ensinada pelo Senhor
Jesus. O “evangélico” a repudia. Por quê? Para não parecer católico!
O “crente” jura defender a Bíblia, mas é o
primeiro a não obedecê-la…
Ele decidiu que não irá recitar o Pai Nosso e
fim de papo. E pior. Quem o faz está errado, ainda que esteja obedecendo
à Bíblia. O crente se acha melhor do que Jesus. Jesus fez a oração do
Pai Nosso, mas o “evangélico” não tem que fazê-la…
11) Maria
Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo com a
visita de Maria, chamou-a de “mãe do meu Senhor”.
O crente a chama de “mulher como outra
qualquer”…
Isabel recebeu o Espírito Santo com a chegada
de Maria, grávida de Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso. O “evangélico”
fica cheio de ira quando se menciona o nome de Maria…
João Batista estremece no ventre de Isabel ao
ouvir a voz de Maria. O crente se enfurece quando ouve o nome Maria…
A Bíblia diz que Maria será chamada de bem
aventurada por toda as gerações. O crente a chama de mulher pecadora
como qualquer outra.
O protestante rasga os Textos Sagrados. E jura
defender a Bíblia. Seguem o que querem e desprezam o que não lhes
interessa!
12) Confissão
A Bíblia é clara: aos Apóstolos foi dado o
poder de reter e perdoar pecados (Lucas 20, 21-23). Como é possível reter ou perdoar se
alguém não lhes confessa? Desnecessário falar mais a respeito.
13) Fundação de “igrejas”
A Bíblia não faz qualquer referência à milhares
de “igrejas” diferentes e separadas, mundo afora. Mas para fundarem
suas denominações, os “evangélicos” não fazem questão da tal da base
bíblica de que tanto falam. A Bíblia diz que devemos ser um
só corpo. Eles fazem o contrário. Dividem-se, subdividem-se, de
novo e de novo. Se uma igreja não está agradando, procuram outra mais ao
seu gosto, e os mais espertos fundam as suas próprias igrejas, do jeito
que acham mais certo (ou do jeito que dá mais lucro, em muitos casos),
segundo sua própria interpretação da Bíblia. E todos dizem que estão
sendo guiados por Deus. Existe
um Deus ou muitos deuses? Se é um só Deus, como tantas igrejas
podem ensinar coisas diferentes, e todas estão certas, menos a católica?
Eles fragmentam o Corpo e pulverizam a mensagem
do Evangelho.
Fazem o contrário do que o Senhor ordenou!
Basta um crente discordar do outro, – e isso é a coisa mais fácil de
acontecer, – que já surge uma nova denominação. Seus líderes podem ter
“visões” para fundarem novas denominações. Mas somente as revelações católicas aprovadas pela Santa
Igreja é que são refutadas…
O
crente acredita no que deseja. E rejeita tudo que é católico.
Sempre dois pesos e duas medidas.
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