Por Cássio José
Membro da Renovação Carismática Católica
de Camocim e da Catequese
Grupo de Oração: Renascer
Email: cassiouab@hotmail.com
“Na liturgia da terra, participamos, saboreando-a de antemão, na liturgia celeste, celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos dirigimos como peregrinos e onde Cristo está sentado à direita de Deus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; com todo o exército da milícia celestial, cantamos ao Senhor um hino de glória; venerando a memória dos santos, esperamos ter alguma parte e comunhão com eles; e aguardamos o Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, até que Ele apareça como nossa vida e também nós apareçamos com Ele na glória”.
(Catecismo da Igreja Católica, n. 1090)
O Hosana, que será o hino dos eleitos de Deus, os que habitarão o céu por toda a eternidade, que já aqui na terra nós cantamos, em toda Santa Missa certamente, é também o Hino dos remidos. Cantemos:
Hosana, Hosana,
Hosana ao nosso Rei. (2x)
Glorificarei teu nome, ó Deus
Com cânticos te celebrarei.
És santo ó Pai.
És santo ó Pai.
A Ti todo o louvor.
Bendito o que vem em nome do Senhor.
O céu e a terra proclamam teu louvor.
Te exaltarei.
Te exaltarei.
Darei o meu louvor.
Hosana, Hosana,
Hosana ao nosso Rei. (4x)
[Do CD: Pérolas em Canções, música Hosana, faixa 05, de Eugênio Jorge]
Muito embora cantado no presente, todas as vezes que Celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus – a Santa Missa!, a maioria dos verbos deste lindíssimo Hino de Louvor estão no futuro: glorificarei, com cânticos te celebrarei, te exaltarei, darei o meu louvor.
Desta forma, como diz o Catecismo da Igreja Católica e o Documento de Aparecida, nós já estamos em comunhão com a liturgia celeste, embora estando, ainda, nesta terra:
“Os que desde agora a celebram, para além dos sinais, já estão na liturgia celeste, em que a celebração é toda festa e comunhão”.
(CIC, n. 1136)
“A Igreja peregrina vive antecipadamente a beleza do amor que se realizará no final dos tempos na perfeita comunhão com Deus e com os homens”.
[Documento de Aparecida, n. 160]
É algo escatológico e pressupõe a pregação da Vinda de Jesus, que não é um achismo, veja o que é que o sacerdote católico pronuncia na Oração Eucarística no tempo do Advento:
“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e
salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.
Revestido de nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação.
Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos.
Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz....”(Prefácio do Advento I).
Notamos claramente na doutrina litúrgica, nesse prefácio do advento, pregado pela Igreja Católica, e ministrado em todas as Missas durante todos os anos, dois aspectos importantíssimos que envolvem o período adventista:
1. A lembrança e o fato de reviver a Encarnação de Jesus Cristo: O seu nascimento! O Natal do Senhor. Um menino nos foi dado. Aleluia! Aleluia! (A primeira Vinda de Jesus, quando nos trouxe a salvação morrendo no madeiro da cruz);
2. O fato de que, Jesus virá uma segunda vez; e, enquanto isso não acontece, devemos ser VIGILANTES e, estarmos ESPERANDO a sua volta com toda a santidade.
Neste tempo do agora, do hoje, podemos antecipadamente cantar o Hosana, é o que fazemos na Santa Missa. No entanto, todas as vezes quando o sacerdote entra com toda a equipe de celebração, o céu desce ou a Igreja sobe, e unimo-nos aos anjos para cultuarmos e celebrarmos o nosso Deus. Se em Apocalipse 4, a Palavra nos revela que existe os 24 anciãos que oferecem nas suas coroas as orações dos filhos de Deus, eles o fazem em toda Santa Missa.
O nosso Deus merece todo o nosso louvor e adoração. E nós devemos louvá-lo e adorá-lo todos os dias e em todas as circunstâncias da nossa vida. É tempo de adoração. Então, ministremos o nosso HOSANA NAS ALTURAS ao nosso Deus ininterruptamente, em todos os instantes do nosso viver. Nada pode abalar o nosso louvor e a nossa adoração!
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