31 outubro 2013

Três visões do inferno dadas por Deus a santos da Igreja


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O juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, Antonin Scalia, disse acreditar no inferno e no diabo, e as pessoas zombaram dele. Mas os partidários de Scalia são muito mais importantes que seu críticos: além de serem maioria no país, tanto Jesus, o Filho de Deus, como o seu Vigário, o Papa Francisco, falam constantemente do inferno em seus ensinamentos.
 
O inferno é real e, para os católicos, sua existência é um dogma. O Concílio de Florença estabeleceu, em 1439, que “as almas dos que morrem em pecado mortal atual, ou somente no pecado original, descem rapidamente ao inferno”.
 
Por ser um lugar no qual estão somente aqueles que morreram, os vivos não têm acesso a ele – pelo menos em circunstâncias normais. No entanto, muitos santos, ao longo da história da Igreja, afirmaram ter vivido experiências místicas do inferno e as descreveram.
 
A seguir, detalharemos três destas descrições.
 
Cabe recordar que o Catecismo da Igreja Católica afirma claramente que o papel das revelações privadas não é “melhorar” ou “completar” o depósito da fé, mas “ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica”.
 
O relato destas visões servem para ajudar as pessoas a levar mais a sério a realidade do reino eterno dos condenados. Duas das visões que apresentamos são do século XX.
 
Densa escuridão: Santa Teresa de Ávila
 
A grande santa do século XVI, Teresa de Ávila, foi uma religiosa e teóloga carmelita. Está na lista dos 35 doutores da Igreja. Seu livro “Castelo Interior” é considerado um dos textos mais importantes sobre a vida espiritual. Em sua autobiografia, a santa também descreve uma visão do inferno que Deus lhe concedeu, segundo ela, para ajudá-la a afastar-se dos seus pecados.
 
“A entrada pareceu-me semelhante a uma passagem estreita muito longa, como um forno baixo, escuro e constrangido; o chão pareceu-me consistir em água lamacenta, muito suja e de muito mau cheiro, com muitos parasitas e vermes imundos. No fim, havia um nicho na parede ao jeito de um pequeno armário; aí achei-me metida em muito estreito lugar. Tudo isso era nada, em comparação com que eu sentia: isto que eu descrevo está só mal expresso.”
 
“O que senti, parece-me que não posso nem começar a exprimi-lo; nem pode ser entendido. Experimentei um fogo na alma, que eu não sei como descrevê-lo. As dores corpóreas tão insuportáveis, que embora as tenho sofrido penosas nesta vida e que, de acordo com o que os médicos dizem, das piores que podem ser sofridas na terra, pois todos os meus nervos estavam contraídos quando fiquei paralisada, e com mais muitos outros sofrimentos de muitas espécies que eu suportei, e ainda alguns, como disse, causados pelos demônios, todos estes eram nada em comparação com os que eu experimentei lá, e saber que haviam de ser sem fim e sem jamais cessar.”
 
“Isto não era nada, porém, em comparação com o agoniar da alma: um apertamento, um afogamento, uma aflição tão agudamente sentida e com tal desesperada e afligida infelicidade que atormenta, que eu não sei como exprimir; porque parece estar-se sempre arrancando a alma que se rasga em pedaços.”
“O fato é que não sei como dar uma descrição suficientemente poderosa daquele fogo interior e aquela gravíssima desesperação sobre tão dolorosos tormentos e dores. Eu não vi quem me os infligia, mas, sentia-me queimar e espedaçar, ao que me parece, e repito que o pior era aquele fogo interior e aquele desespero.”
“Estando em tão fétido lugar, tão incapaz de esperar qualquer consolação, não há onde sentar-se ou deitar-se, nem há lugar, ainda que estava eu metida nessa espécie de buraco feito na parede, porque essas paredes apertam e tudo sufoca. Não há nenhuma luz, senão todo trevas escuríssimas.”
 
“Depois, eu tive uma visão de coisas espantosas. De alguns vícios, o castigo. Porque não é nada o ouvi-lo dizer, nem eu ter meditado de outras vezes sobre diversos tormentos (embora poucas vezes o fizesse, pois que, por caminho de temor, não ia bem a minha alma), nem que os demônios atormentam, nem outros diferentes suplícios que tenho lido, nada é como esta pena, porque é outra coisa. Enfim, é tão diferente como a pintura o é da realidade, e o queimar-se aqui na terra é muito pouco em comparação com este fogo de lá. Eu fiquei tão aterrada, e ainda agora o estou ao escrever isto, apesar de haver já quase seis anos que de temor – parece-me, e assim é –, me falta o calor natural aqui onde estou.”
 
“Daqui também cobrei a grandíssima pena que me dão as almas que se condenam (destes luteranos em especial, porque já eram, pelo Batismo, membros da Igreja), e os grandes ímpetos de salvar almas, que me parece certo que, para livrar uma só de tão gravíssimos tormentos, padeceria eu muitas mortes de muito boa vontade.”
 
Cavernas horríveis, abismos de tormentos: Santa Maria Faustina Kowalska
Santa Maria Faustina Kowalska, conhecida como Santa Faustina, foi uma religiosa polonesa que afirmou ter tido uma série de visões que incluíam Jesus, a Eucaristia, os anjos e vários santos. Das suas visões, registradas em seu “Diário“, a Igreja recebeu a já popular devoção ao Terço da Divina Misericórdia.
 
Em um trecho do seu diário, no final de outubro de 1936, ela descreve sua visão do inferno:
 
“Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do inferno, um lugar de grande castigo, e como é grande a sua extensão. Tipos de tormentos que vi: o primeiro tormento que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo, o contínuo remorso de consciência; o terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca; o quarto tormento, é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói: é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas veem-se mutuamente e veem todo o mal dos outros e o seu. O sexto é a continua companhia do demônio; o sétimo tormento é o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.”
“São tormentos que todos os condenados sofrem juntos. Mas não é ó fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus. Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve lá e não sabe como é.”
 
“Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que o inferno existe. Sobre isso não posso falar agora, tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham de me obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi.”
 
“Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o inferno existia. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores; incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles. ‘Ó meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios, a ter que vos ofender com o menor pecado que seja’.”
 
Um grande mar de fogo: Irmã Lúcia de Fátima
 
A irmã Lúcia não é uma santa, mas é uma das destinatárias de uma das revelações privadas mais importantes do século XX, ocorrida em Fátima (Portugal). Em 1917, ela era uma das três crianças que afirmou ter tido numerosas visões de Nossa Senhora. Ela declarou que Maria lhes mostrou uma visão do interno que ela descreveu em suas “Memórias”.
 
“Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizava e fazia estremecer de pavor.”
 
“Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, graças à nossa boa Mãe do céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.”
 
Alguma reação? Podemos nos confiar à misericórdia de Deus em Cristo, e evitar, assim, qualquer coisa que se aproxime destas descrições, passando toda a eternidade em união com Deus no céu.
Fonte: Brantly Millegan

No RN, livro gera polêmica sobre o que meninas e meninos podem fazer


Questão está em um livro de ciências da Editora Positivo (Foto: Reprodução/Facebook de Soraya Souza)Questão está em um livro de ciências da Editora Positivo (Foto: Reprodução/Facebook de Soraya Souza)
Uma ativdade para alunos do 5º ano do ensino fundamental causou repercussão nas redes sociais ao propor que as crianças diferenciassem preferências de homens e mulheres. A questão foi aplicada em uma escola particular de Natal e questionada pela tia de uma das alunas. Mestre em psicologia escolar, Soraya Souza compartilhou o exercício em sua página no Facebook afirmando que a atividade impõe padrões. O exercício está em um livro de ciências da Editora Positivo, que nega o favorecimento de estereótipos na atividade, mas confirma que o material será mudado para 2014.
A questão pede que os alunos observem os itens sugeridos e, com base neles, respondam quais os meninos e meninas têm mais afinidade. Nas opções estão ações como "usar brinco", "lavar louça", "cuspir no chão", "usar biquini e sutiã", "jogar futebol", entre outras. Os alunos devem ligar os itens a duas opções: "meninos podem fazer" e "meninas podem fazer".

Soraya Souza, que teve a postagem compartilhada por quase seis mil pessoas, explica que tomou conhecimento da atividade depois que a própria sobrinha, de 11 anos, procurou a mãe perguntando sobre a questão. "Minha irmã ficou indignada. A menina disse que não marcou sutiã para os meninos porque normalmente eles não têm mamas grandes. Ela entende com todas aquelas coisas poderiam ser feitas, mas queria saber porque o livro explicava daquela forma", explica.

Para a mestre em psicologia escolar, a atividade é restritiva. "É feita uma comparação de gênero com base no sexo biológico. O que identifica uma pessoa como homem e mulher é ela quem vai dizer, e não o que ela pode ou não fazer. Vivemos em um país com índices elevados de violência contra a mulher e homossexual e onde mãe solteira é mal julgada pela sociedade. Está sendo reproduzido um estereótipo de gênero e isso é perigoso, pois é reportado na cabeça de quem já pensa assim", critica.
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Soraya Souza fez postagem criticando exercício (Foto: Reprodução/Facebook)Soraya Souza fez postagem criticando exercício
(Foto: Reprodução/Facebook)
Na resposta enviada a Soraya, além de negar a imposição de padrões, a Editora Positivo explica que "a atividade é parte de um contexto onde o objetivo é justamente promover o debate para combater relações autoritárias e questionar a rigidez dos padrões". De acordo com a editora, o manual do professor, que acompanha todos os livros da coleção, contém orientações metodológicas para condução das atividades.

A mestre em psicologia escolar discorda da posição. "Os professores foram responsabilizados, quando na verdade o contexto envolve a instituição e a escolha do material. Isso não é feito pelo professor, que está abaixo nessa cadeia. Não é possível acreditar que o docente dará conta de toda a questão envolvida no exercício", opina.

Quanto ao caso da sobrinha, Soraya explica que o assunto tem sido debatido junto à escola, porém a intenção da mãe é mudar o colégio da filha no ano que vem. "É preciso que as instituições tratem o tema de forma mais condinzente com a realidade. As mudanças na sociedade são sutis, demoradas, mas estão acontecendo", conclui.

Nota da Editora Positivo
A Editora Positivo considera legítima a preocupação com o tema e a relevância da questão. Entretanto, esclarece que a finalidade do exercício apresentado não é impor padrões ou corroborar com estereótipos de gênero. A atividade é parte de um contexto onde o objetivo é justamente promover o debate para combater relações autoritárias e questionar a rigidez dos padrões.

O manual do professor, que acompanha todos os livros da coleção, contém orientações metodológicas (OMs) ao docente para conduzir essa atividade, com o objetivo de subsidiar a ação do professor e abrir a discussão a todas as possibilidades que possam surgir no decorrer da aula.

Para conhecimento, seguem abaixo as orientações que acompanham essas atividades:
- Conduzir e acompanhar a conversa dos alunos, a fim de que seja mantido o respeito às opiniões, aos hábitos e personalidade de cada um.

- De acordo com os PCN Pluralidade Cultural e Orientação sexual (BRASIL, 2001) "A discussão sobre as relações de gênero tem como objetivo combater relações autoritárias, questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres e apontar para sua transformação. A flexibilização dos padrões visa permitir a expressão de potencialidades existentes em cada ser humano que são dificultadas pelos estereótipos de gênero. Como exemplo comum, pode-se lembrar a repressão das expressões de sensibilidade, intuição e meiguice nos meninos ou de objetividade e agressividade nas meninas. As diferenças não devem ficar aprisionadas em padrões preestabelecidos, mas podem e devem ser vividas a partir da singularidade de cada um, apontando para a equidade entre os gêneros".

Reiteramos que a Editora Positivo considera importante o debate sobre a questão e informa que o material que será utilizado pelos alunos em 2014 foi alterado a fim de promover um debate mais aprimorado entre os alunos sobre este tema.

Fonte:
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/10/livro-de-ciencias-diz-que-meninos-jogam-futebol-e-meninas-lavam-louca.html



DEBATENDO O ASSUNTO:

O que temos aí é simplesmente uma imposição de uma ditadura gay. Nada mais que isso! Essa história de que a criança escolherá o seu sexo é pura ilusão e ativismo gay. A família deve ficar de olho aberto para tais absurdos.

Psicólogo afirma que pessoas que sentem atração por menores são tão normais quanto heterossexuais

Jack Minor

Enquanto os legisladores e outras autoridades do governo promovem leis favoráveis aos gays, eles estão involuntariamente preparando o terreno para proteções especiais aos pedófilos, incluindo o direito de trabalhar com crianças, alertam os defensores da família.
Linda Harvey, da organização Mission America, afirma que a pressão por igualdade de direitos para pedófilos irá se tornar mais comum à medida que os grupos LGBT se reafirmam.
“É tudo parte de um plano para introduzir as crianças à vida sexual cada vez mais cedo e convencê-las de que uma simples amizade é na verdade uma atração sexual”, explica.
Em 1973, Associação Americana de Psiquiatria (APA, na sigla em inglês) retirou o homossexualismo de sua lista de desordens mentais após forte lobby de grupos de direitos homossexuais.
Na época em que isso aconteceu, os críticos alertaram que isso iria mais tarde levar à aceitação de outros tipos de desvios sexuais, incluindo a pedofilia. Os defensores do estilo de vida gay rechaçaram a comparação, insistindo que algo do tipo nunca aconteceria.
No entanto, parece que os críticos acertaram na mosca.
Em 2003, um grupo de profissionais de saúde mental formou a organização B4U-ACT para iniciar uma lenta, porém inexorável pressão para redefinir a pedofilia como uma orientação sexual da mesma maneira que o homossexualismo foi na década de 70.
A organização chama os pedófilos de “pessoas que sentem atração por menores”, e o site da organização declara que sua missão é “ajudar profissionais de saúde mental a aprender mais sobre a atração por menores e considerar os efeitos dos estereótipos, do estigma e do medo”.
O B4U-ACT mais tarde organizou uma conferência onde uma nova definição de pedofilia foi proposta para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais da APA.
Em 2010, dois psicólogos no Canadá ganharam destaque nacional ao declararem que a pedofilia é uma orientação sexual da mesma forma que o homossexualismo o é.
Van Gijseghem, psicólogo e professor aposentado da Universidade de Montreal, disse aos membros do Parlamento: “Pedófilos não são simplesmente pessoas que cometem uma contravenção de tempos em tempos, mas são pessoas que lutam com o que equivale a uma orientação sexual, assim como outro indivíduo pode estar lutando com o heterossexualismo ou mesmo com o homossexualismo”.
E continuou dizendo: “Os verdadeiros pedófilos possuem uma preferência exclusiva por crianças, o que é o mesmo que ter uma orientação sexual. Você não pode mudar a orientação sexual de uma pessoa. Ela pode, no entanto, manter a abstinência”.
Ao ser perguntado se ele deveria comparar pedófilos a homossexuais, Van Gijseghem responde: “Se, por exemplo, você estivesse vivendo em uma sociedade onde o heterossexualismo fosse condenado e proibido, e dissessem a você que você teria que fazer terapia para mudar sua orientação sexual, você provavelmente diria que isso é meio maluco. Em outras palavras, você não aceitaria isso de forma alguma. Eu utilizo essa analogia para dizer que, sim, de fato, pedófilos não mudam sua orientação sexual".
O dr. Vernom Quinsey, professor emérito de psicologia da Universidade de Queen em Kingston, na província canadense de Ontario, concorda com Van Gijseghem, afirmando que o interesse sexual dos pedófilos faz com que eles prefiram crianças, e que “não há provas de que esse tipo de preferência possa ser mudado por meio de tratamento ou por quaisquer outros meios”.
Em julho de 2010, a revista Harvard Health Publications declarou: “A pedofilia é uma orientação sexual pouco provável de ser alterada. O tratamento busca permitir que a pessoa resista aos seus anseios sexuais”.
Se a APA declarar a pedofilia como uma orientação sexual em pé de igualdade com o homossexualismo, isso geraria enormes ramificações para as leis antidiscriminação existentes.
O processo comum para os ativistas homossexuais foi acrescentar “orientação sexual” a uma lista de fatores de não-discriminação nas cidades e estados.
No entanto, tais preferências não são direcionadas especificamente ao homossexualismo, e poderiam ser interpretadas para proteger uma série de outras pessoas com “orientações”, como bissexuais e transgêneros.
Defensores do estilo de vida LGBT negam veementemente a correção, insistindo que as leis que tratam da idade de consentimento irão evitar que os pedófilos demandem os mesmos direitos que os homossexuais em questões de trabalho, moradia e outras áreas.
À primeira vista, a alegação parece fazer sentido. No entanto, o problema é que os psicólogos fazem uma clara distinção entre pedófilos e molestadores de crianças.
O dr. Gregory Herek, membro da APA e da Associação pela Ciência Psicológica e ganhador de um prêmio da APA por contribuições notáveis à psicologia, defendeu a questão em um artigo intitulado “Fatos Sobre o Homossexualismo e o Abuso Infantil (Facts About Homosexuality and Child Molestation).
Herek afirma que o problema é que a pessoa comum não entende a terminologia correta, que segundo ele é “confusa” e “enganadora” com relação aos pedófilos.
“Pedofilia e abuso sexual de crianças são utilizados de maneiras diferentes, até pelos profissionais”, declara Herek. “Pedofilia costuma se referir a uma desordem psicológica adulta caracterizada por uma preferência por crianças pré-púberes como parceiros sexuais; essa preferência pode ou não ser tratada”.
Por outro lado, segundo ele, o abuso sexual de crianças se refere a ações tomadas por um criminoso.
Baseado nessa definição, um pedófilo não violou nenhuma lei, uma vez que não está de fato envolvido em práticas sexuais com crianças. Os analistas dizem que nenhuma lei está sendo quebrada se a pedofilia for declarada como uma orientação sexual, pois se encaixaria na definição de orientação sexual em todos os estatutos legais apropriados.
Isso poderia se mostrar especialmente problemático para empregadores que contratam pessoas para trabalhar com crianças, como creches e escolas. Se um pedófilo se candidatar ao emprego, enquanto ele puder alegar que nunca esteve envolvido com o abuso sexual de crianças, poderá abrir um processo por discriminação caso seja rejeitado com base em sua “orientação sexual”.
Harvey explica que embora haja leis que tratam da idade de consentimento que proíbem adultos de manter relações com crianças, existe uma pressão para mudar isso.
“Há defensores da liberdade sexual que vêm tentando reduzir a idade de consentimento já há algum tempo”, afirma Harvey. “Uma das coisas que vejo acontecendo é que eles trabalham ativamente para libertar e dar autonomia aos jovens para serem eles mesmos. Eles estão tentando acabar com o estigma do sexo entre crianças mais velhas e mais novas”.
“Por exemplo, eles insistirão com base em leis anti-bullying que não há nada de errado com o fato de um jovem de 16 anos ter relações sexuais com um de 11 anos. Uma vez que se supere a barreira e estabeleça que isso é uma orientação sexual porque é algo que as pessoas fazem, torna-se lógico dar o salto para a pedofilia”.
Ela assinala que o processo sendo utilizado com os profissionais de saúde mental, como o B4U-ACT, é o mesmo que aconteceu na década de 70.
“A definição feita pelos psicólogos entre pedofilia e abuso sexual de crianças é muito importante. Eles querem primeiro estabelecer a ideia de uma identidade de pessoas que sentem atração por menores”, explica. “O próximo passo é usar a golpe da vitimização, alegando que há pessoas que têm ódio deles e que criticá-los é uma atitude de ódio, pois é uma orientação e não pode ser evitada”.
Eles argumentam que, se eles nunca se deixarem levar pelos seus impulsos sexuais por crianças, então qual é o problema? O senso comum nos diz que, se eles têm esses sentimentos, irão agir com base neles. Não é algo inato, da mesma forma que não existe base biológica para o homossexualismo. No entanto, o lobby militante em prol dos pedófilos irá defender seus direitos de ter uma orientação, e é nesse ponto que eles irão tocar primeiro. Eles não vão imediatamente argumentar em cima do comportamento, pois sabem que as pessoas não irão se deixar levar por isso; eles vão bater na questão de desejar o que se quer desejar, pois não se sabe de onde o desejo vem”.
Há também quem defenda a legalização da pornografia infantil, sustentando que ela evita que os pedófilos se tornem molestadores de crianças.
Milton Diamond, professor da Universidade do Havaí e diretor do Pacific Center for Sex and Society, declarou certa vez que a pornografia infantil poderia ser benéfica para a sociedade porque “criminosos sexuais em potencial utilizam a pornografia infantil como um substituto para o sexo com crianças”.
Diamond é um célebre palestrante para o Instituto para Estudos Avançados da Sexualidade Humana (IASHS) em São Francisco. O instituto defendeu abertamente a revogação do banimento de homossexuais nas forças armadas, que existe desde a época da revolução americana.
Em seu website, o IASHS lista os “direitos sexuais básicos”, dentre os quais estão “o direito de se envolver em práticas sexuais de todo e qualquer tipo, desde que não envolva atos não consensuais, violência, coação, coerção ou fraude”.
Outros direitos são os de “ser livre de perseguição, condenação, discriminação ou intervenção social de comportamento sexual particular” e “a liberdade de ter quaisquer pensamentos, fantasias ou desejos sexuais”. A organização também declara que ninguém deve ser “desfavorecido em função da idade”.
O que deveria ser ainda mais alarmante para os pais é que a APA minimizou a importância de todos os problemas mentais que uma criança possa experimentar como resultado de abuso sexual por adultos.
Em 1998, a APA emitiu um relatório argumentando “que o ‘potencial negativo’ do sexo entre adultos e crianças foi ‘exagerado’ e que ‘a grande maioria de homens e mulheres não relataram efeitos sexuais negativos de suas experiências de abuso sexual’”.
O WND noticiou que as leis em estados como Califórnia e Nova Jersey que barraram a chamada “terapia de conversão homossexual” poderiam na verdade evitar que profissionais de saúde mental ofereçam tratamento a pedófilos.
O advogado Mat Staver, presidente do Liberty Counsel, que entrou com um processo contra a lei da Califórnia, afirma que, na linguagem do projeto de lei, um psicólogo poderia sofrer sanções se tentasse fazer com que um pedófilo mudasse seu comportamento, ou se falasse negativamente sobre ele.
“Se alguém dissesse que sua orientação sexual é por crianças e um profissional de saúde mental devidamente autorizado realizasse um tratamento contra essas tendências em vez de afirmar o comportamento, isso seria um problema e poderia resultar em uma violação do código de ética pelo profissional”, explica Staver. “Esse é uma questão que está se camuflando nesse estatuto”.
“Essa linguagem é tão ampla e vaga que poderia incluir todas as formas de orientação sexual, incluindo a pedofilia”, afirma Brad Dacus, presidente do Pacific Justice Institute. “Não é apenas a orientação que é protegida, a conduta associada à ela também é”.
Muitos podem não perceber que o governo federal já garantiu proteção aos pedófilos.
A Lei Matthew Shephard e James Byrd Jr. de Prevenção Contra Crimes de Ódio (Matthew Shephard and James Byrd Jr. Hate Crimes Prevention Act) lista a “orientação sexual” como uma categoria protegida, mas não define o termo.
Os republicanos tentaram acrescentar uma emenda especificando que “a pedofilia não está abrangida como uma orientação”. No entanto, a emenda foi derrubada pelos democratas no Congresso pouco depois que Obama assumiu o mandato.
O Deputado Alcee Hastings, democrata do estado da Flórida, declarou que todos os estilos de vida alternativos devem ser protegidos pela lei.
“O projeto de lei atende à nossa resolução de acabar com a violência baseada no preconceito e garante que todos os americanos, independente de raça, cor, religião, origem, gênero, orientação sexual, identidade de gênero, deficiência ou todas essas ‘filias’, fetiches ou ‘ismos' que foram propostos possa viver sem medo do que são. Peço aos meus colegas que votem a favor dessa lei”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: 'Gay' laws set stage for pedophilia 'rights'

Pedofilia é oficialmente classificada como orientação sexual pela Associação Americana de Psicologia

Pedofilia é oficialmente classificada como orientação sexual pela Associação Americana de Psicologia

Jacob Stevens
Um anúncio chocante feito pela Associação de Psicologia Americana (APA) em sua mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais causou muita revolta entre organizações pró-família e muitos outros, pelo fato de que agora a APA está classificando a pedofilia como orientação ou preferência sexual em vez de desordem.
A APA agora classifica a pedofilia como orientação ou preferência sexual em vez de desordem.   
Sandy Rios, especialista cultural e apresentadora de programa de entrevistas na rede de Rádio da Família Americana, fez uma declaração no nome da Associação da Família Americana em resposta à postura da APA sobre a pedofilia:
“Exatamente como a APA declarou a homossexualidade uma ‘orientação’ sob tremenda pressão dos ativistas homossexuais em meados da década de 1970, agora, sob pressão dos ativistas da pedofilia, declararam que o desejo de sexo com crianças é também uma ‘orientação.’ Não é difícil ver onde isso levará. Mais crianças se tornarão presas sexuais. A sanidade mental só voltará a esta cultura quando recuperarmos a verdade. Nem hoje nem nunca é aceitável que homens ou mulheres desejem sexo com crianças. Qualquer luta com isso deve pelo menos saber que é errado antes de poderem combater isso e buscar mudança.”
Traduzido por Julio Severo do artigo da revista Charisma: Pedophilia Officially Classified as Sexual Orientation by American Psychology Association

29 outubro 2013

Duas descobertas recentes podem “abalar” a teoria da evolução


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Um crânio escavado na República da Geórgia, está levantando uma nova hipótese sobre a formação da espécie humana. Muitos cientistas defendiam a possibilidade de que várias espécies humanas viveram na Terra há dois milhões de anos. Contudo, há fortes indícios que isso pode não ser verdade.
Em um artigo publicado recentemente na revista científica Science, a equipe liderada pelo pesquisador David Lordkipanidze, defende que as espécies Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus são todos parte de uma linhagem única.
O crânio descoberto em Dmanisi, Geórgia, apresenta dentes grandes, um rosto comprido e sugere que o cérebro era menor. Estas características seriam semelhantes às do Homo habilis, mas com traços até então exclusivos do Homo erectus.
Para Lordkipanidze, as grandes variações presentes neste crânio não seriam sinais de espécies diferentes, mas apenas diferenças dentro de uma mesma espécie. “Quando olhamos para essas variações e comparamos com humanos modernos, você pode ver que é uma variação normal”, disse ele à rede BBC.
Paralelo a isso, a descoberta de um mosquito fossilizado está fazendo cientistas questionarem a suposta idade dos fósseis antigos e camadas de rocha. Um artigo importante foi publicado pela Academia Nacional de Ciências de autoria de cinco cientistas norte-americanos e europeus.
Ele aborda a recente descoberta de um mosquito fossilizado(foto acima) na Formação Kishenehn, em Montana, EUA. Uma imagem que remete ao filme Jurassic Park, de 1993. Dentro do fóssil existe vestígios de sangue ainda preservado, algo que os descobridores consideram sem precedentes.
“A preservação desse mosquito fêmea fossilizado… foi algo extremamente improvável. E precisava estar cheio de sangue e ser envolvido por um sedimento anaeróbio sem que isso estourasse a frágil distensão de seu abdômen repleto de sangue”, afirmam seus descobridores no artigo publicado pela revista científica Nature .
O mosquito estava envolto em sedimentos de xisto, num local que os geólogos afirmam ter 46 milhões de anos. Logo, essa descoberta precisaria ter diz fossilizada há cerca de 46 milhões de anos atrás. Contudo, os cientistas afirmam que o sangue dento do inseto não poderia ter sobrevivido durante um período tão grande de tempo.
“O abdômen de um mosquito cheio de sangue é como um balão pronto para estourar. É algo extremamente frágil”, afirmou Dale Greenwalt, líder da equipe de cientistas. “As chances de ele não ter se desintegrado antes de fossilização são infinitamente pequenas”.
Agora, levanta-se a questão de se os métodos de datação das rochas naquela região são confiáveis. Brian Thomas, cientista ligado ao Instituto de Pesquisas da Criação, diz que o sangue do mosquito não poderia ter sobrevivido a milhões de anos. Ele disse ao Christian News Network que os cientistas estimam a idade dos fósseis com os dados de cartas geológicas padronizadas.
Para Thomas os métodos de datação das rochas utilizados normalmente são “sabidamente pouco confiáveis”. “Em última análise”, conclui Thomas, não haveria uma explicação científica plausível. Os “milhões de anos” sempre apontados pelos geólogos podem não estar corretos, pois seriam no máximo milhares.

Papa Francisco no Twitter ‘@Pontifex’ alcança 10 milhões de seguidores em todo o mundo.


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Papa Francisco, com seus perfis no Twitter @Pontifex em nove idiomas alcançou os 10 milhões de seguidores neste fim de semana. Quantia impulsionada pela chegada de milhares de famílias que, neste sábado e domingo, em peregrinação à Tomba de São Pedro, terão dois dias de encontro com o Papa. 
Até esta sexta-feira, os perfis reuniam 9 milhões e 980 mil seguidores. O perfil em espanhol, @Pontifex_es é o que tinha o maior número de seguidores, com mais de 4 milhões, seguido daquele em inglês, @Pontifex, com mais de 3 milhões. O perfil em língua portuguesa, @Pontifex_pt, reunia mais de 830 mil seguidores.
O presidente do Pontíficio Conselho das Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli, disse à RV que a coisa mais importante disso tudo “é o Papa que quer falar aos homens e às mulheres de hoje com uma linguagem que é compreensível e muito utilizada, aquela do Twitter, com 140 caracteres”.
Dom Celli citou ainda uma proporção que mostra que quando uma mensagem do Papa é retuítada, esta alcança um público possível de 60 milhões de pessoas. Sobre as limitações das mensagem em 140 caracteres, Dom Celli argumentou: “É uma linguagem muito imediata, com limitações. Mas Jesus também, no seus dizeres, usava um ‘mini-tuíte’. Para entender isso podemos citar o exemplos das bem-aventuranças evangélicas: ‘Bem-aventurados os pobres de espírito’ contém todo o Evangelho e, ao mesmo tempo, tem menos de 140 caracteres”.

27 outubro 2013

Música da Semana: As Muralhas Vão Cair (Pelo Nome). Cricia Martins

A “ideologia do gênero” é filha do Marxismo Cultural

Marxismo Cultural.
O termo inglês “gender” apareceu há uns anos na literatura sobre as relações entre o homem e a mulher. Traduzido para o português como gênero, seria mais facilmente compreensível se se traduzisse como “sexo” masculino e “sexo” feminino, embora negue as diferenças biológicas.
O discurso sobre o gênero nega importância à diferença genital entre homem e mulher e recolhe a interpretação de Friedrich Engels do conceito de luta de classes.
Se tivéssemos que resumir a ideologia do gênero numa só frase, conviria recolher de novo a famosa frase de Simone de Beauvoir: “A mulher não nasce: faz-se.” [1].
Uma nova versão da luta de classes
Os textos dedicados ao gênero analisam os papeis e responsabilidades atribuídas ao homem e à mulher no contexto da nossa sociedade, como se fossem expectativas de certas características, aptidões e comportamentos prováveis de cada um deles (a feminidade e a masculinidade). Estes papeis e expectativas seriam distintos com o tempo e segundo as organizações econômicas e sociais.
A ideologia do gênero recolhe a interpretação de Friedrich Engels do conceito de luta de classes. No seu livro “A origem da família”, Engels relata a história da mulher: uma história que depende essencialmente da da técnica. A aparição da propriedade privada converte ao homem em proprietário da mulher. Na família patriarcal fundada sobre a propriedade privada, a mulher vê-se explorada e oprimida pelo homem. O proletariado e as mulheres convertem-se, assim, em duas classes oprimidas. A liberação da mulher passa, pois, pela destruição da família e a entrada de todas as mulheres no mundo do trabalho. Uma vez “liberada” do jugo marital e da carga da maternidade, a mulher poderá ocupar o seu lugar numa sociedade de produção. Simone de Beauvoir dá-nos uma visão disto:
“É fácil imaginar um mundo em que homens e mulheres sejam iguais, pois é exatamente o que prometeu a revolução Soviética Comunista : as mulheres, educadas e formadas exatamente como os homens, trabalhariam nas mesmas condições e com os mesmos salários; a liberdade erótica seria admitida pelos costumes, mas o ato sexual já não seria considerado como um “serviço” que se remunera; a mulher teria de assegurar outro modo de ganhar a vida; o casamento fundaria-se num livre compromisso ao qual os esposos poderiam pôr termo quando quisessem; a maternidade seria livre, isto é, autorizaria-se o controle da natalidade e o aborto, que por sua parte daria a todas as mães e aos seus filhos exatamente os mesmos direitos, estejam elas casadas ou não; as baixas por maternidade seriam pagas pela coletividade, que tomaria a seu cargo as crianças, o que não significa que elas seriam retiradas aos seus pais, mas que não seriam abandonadas”. [2]
Assim mesmo, inspirando-se no estruturalismo, a ideologia do gênero considera que cada cultura produz as suas próprias normas de conduta e modela um tipo de mulher distinto. Segundo as sociedades, certas tarefas serão tradicionalmente consideradas como “tarefas femininas” e outras como masculinas. Se se quer “liberar” a mulher da imagem de mãe de casa, educando aos seus filhos e ocupando-se do seu marido, há que dar-lhe os meios necessários: a contracepção e o aborto. Liberada das responsabilidades do lar e a família, a mulher poderá entregar-se ao seu papel de trabalhadora, em igualdade com o homem. É assim que afirmam que as diferenças de papel entre homem e mulher são de origem puramente histórico ou cultural: o produto de uma cultura em vias de extinção.
A mulher “desmaternizada”
No seu livro dedicado ao amor materno, Elisabeth Badinter defende que o instinto maternal é um mito. Quanto ao amor materno, em sua opinião, não se pode dar por certo [3]. Nalgumas das suas páginas, a maternidade apresenta-se como alienação e escravidão feminina. É tempo, pois, de “desmaternizar” a mulher, de abolir as diferenças de papel entre homem e mulher, para chegar a uma “cultura unisexo”. A diferença e a complementaridade substituem-se pela semelhança entre os sexos. Aparece a androgenia e promove-se avalorização de uma suposta bissexualidade original de todas as pessoas.
Nesta nova cultura, os papeis ou funções do homem e da mulher seriam perfeitamente intercambiáveis [4]. A partir de então, a família heterossexual e monogâmica, consequência natural do comportamento heterossexual do homem e a mulher, aparece como um caso de prática sexual como muitos outros que se situariam em plano de igualdade com este: a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade, o travestismo, as “famílias” recompostas, as “famílias” monoparentais masculinas o femininas, e só faltariam as uniões pedófilas ou até incestuosas.
Como todas as uniões devem pôr-se em pé de igualdade, a lei deveria dar a todas elas as mesmas prerrogativas jurídicas que se reconhecem à família tradicional.
A cultura anti-família do gênero
A família tradicional, heterossexual e monogâmica, reduz-se a um modelo entre tantas outras uniões de carácter puramente contratual.
A família tradicional compreende a instituição matrimonial: compromisso no tempo, deveres de fidelidade, convivência, ajuda e assistência livremente consentidos. Do matrimônio surge naturalmente a filiação. O estado de filiação não se inventa; instituiu-se socialmente como a origem ou proveniência de toda a pessoa, do qual não se pode dispor: nem o sujeito tem poder para decidir que deixa de ser filho ou filha dos seus pais, nem estes são donos do vínculo que, no entanto, procede de seu ato procriador. A instituição familiar tradicional é pois o lugar onde as pessoas se comprometem a construir juntos uma nova comunidade, estável e aberta à vida. A família é lugar de solidariedade, interdependência consentida e fidelidade.
A cultura anti-família do gênero chama “família” e equipara diferentes formas de união que se fundam em contratos acordados entre indivíduos. Os vínculos que alguém contrai com outro indivíduo seriam então rescindíveis em qualquer momento, se os termos deixam de lhe convir, no momento em que a suposta bissexualidade original evolua num ou noutro sentido. Quanto aos filhos, se os há, perderam essa família –precária desde a origem— quando as partes contratantes tiverem interesse em pôr fim a esse contrato
A. M. Libert, in Mujer Nueva / Le Feu
[1].”Le deuxième sexe II. L’expérience vécue”, NRF, Ed. Gallimard 1949, pág.13
[2]. Idem, pág.569
[3]. Simone de Beauvoir já tinha escrito: “(…) o amor materno não tem nada de natural” (idem, pág. 339). Ver “L’amour em plus. Histoire de l’amour maternel (XVIIe-Xxe siècle), Elisabeth Badinter, Ed. Flammarion, Paris, 1980.
[4]. Ver Safe Motherhood Initiatives: Critical issues, editado por Marge Berer e TK Sundari Ravindran, colecção Reproductive Health Matters, Blackwell Science Ltd., Oxford 1999.

25 outubro 2013

O Filme “proibido”, que a mídia comprometida com a ‘agenda de morte’ não quer divulgar no Brasil. Faça sua parte: Divulgue!



blood



Esse filme documentário está sendo “boicotado” em sua divulgação pela mídia tradicional, que permanece em silêncio diante da contundência de seu conteúdo. Vamos DIVULGAR DE TODAS AS FORMAS POSSÍVEIS  para que a população tenha acesso e conhecimento do que se passa por detrás da agenda abortista. Essa divulgação e compartilhamento é , no mínimo, uma das formas de darmos nossa contribuição na salvação das crianças inocentes que são mortas pelas mãos de quem deveria salvá-las!
Transformemos  nossa indignação em  ação! As crianças não precisam somente de nosso lamento, mas de nossa ação firme e segura em favor de suas vidas!
***
 Europa Filmes e a Estação Luz Filmes lançam a partir de São Paulo, no próximo dia 5 de novembro, com uma série de avant premières, o documentário “Blood Money – Aborto Legalizado”, uma produção norte-americana independente, assinada pelo diretor David Kyle.
Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz.
O filme de 75’ entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro. Segundo Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição no Brasil, o filme “Blood Money – Aborto Legalizado”, pretende atrair o público brasileiro, pois disseca o tema, revelando a experiência prática em um país onde o aborto é legalizado há 40 anos. ”Apesar de mais de 70% da população brasileira serem contra a legalização do aborto, de acordo com os principais institutos de pesquisa do país, o tema gera polêmica, causa grande interesse e esclarece o assunto sob vários aspectos.
Por isso esperamos que provoque repercussão, levando ao amadurecimento deste necessário debate no Brasil, onde ainda teimamos em tratar o aborto com hipocrisia”, diz Girão. O documentário de Kyle trata do funcionamento legal desta indústria nos Estados Unidos, mostrando “de que forma as estruturas médicas disputam e tratam sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto e o destino do lixo hospitalar, entre outros temas, de forma muito realista”, conta Girão.
O filme também faz denúncias como a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto e trata aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher submetida a este procedimento.
“Blood Money – Aborto Legalizado” traz, ainda, depoimentos de médicos e outros profissionais da área, de pacientes, cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King, que também apresenta o documentário. Dra. Alveda é envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA – o maior número de abortos é realizado nas comunidades negras. Segundo o diretor da Estação Luz Filmes, o amplo esclarecimento que o documentário oferece foi o que motivou sua produtora a assinar contrato com Kyle para adquirir os direitos de distribuição no Brasil. “É a primeira vez que o cinema trata o assunto desta forma, tirando-o da invisibilidade em um momento em que a mídia brasileira começa a discutir o assunto com coragem e com a importância que merece. Acreditamos que vá atrair diversos segmentos sociais e pessoas sensíveis a essa questão, sejam elas contra ou a favor da legalização do aborto no Brasil”.
Fonte: Vida sem Dúvida

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IMAGEM VERSUS ÍDOLO: A IGREJA CATÓLICA É IDÓLATRA POR TER IMAGENS?

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