25 agosto 2014

Os Males da Masturbação


MASTURBAÇÃO
(Ef 5, 3)
“Fornicação e qualquer impureza... nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos”.

O apóstolo não condena somente a fornicação, mas qualquer impureza. Edições Theologica comenta:“Nos nossos dias são muitos os cristãos aos quais toca viver, tal como os da Ásia Menor, no meio de uma sociedade um tanto paganizada, inclinada a certas imoralidades (cfr Rm 1, 24-27). Entre elas não costuma faltar, como então, a fornicação e a impureza em geral (cfr Cl 3,5). Não obstante, a corrupção de costumes, por muito espalhada que esteja no ambiente, deve ser combatida com toda a energia, sobretudo com o exemplo da vida limpa, própria daqueles que aspiram à santidade, por serem templos do Espírito Santo (cfr l Cor 6,19) e membros de Cristo (cfr l Cor 6,15).

Por isso o Apóstolo adverte: ‘A fornicação e toda a impureza ou ambição, nem sejam sequer mencionadas entre vós’. A última parte da frase também se poderia traduzir: ‘nem se diga a respeito de vós’ ou seja, os cristãos hão de viver com tal esmero a castidade e as virtudes com ela relacionadas, que nem sequer devem dar a mais mínima ocasião aos estranhos para os acusar de impuros. Não obstante, a razão última pela qual há de viver a virtude da pureza não é o medo ao que dirão, mas o amor a Deus, que é nosso Pai, e o respeito pelo próprio corpo, que é a morada da Santíssima Trindade”
.
O que é a masturbação? Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo.

A Santa Igreja nos orienta: “É finalidade de uma autêntica educação sexual favorecer um progresso contínuo no domínio dos impulsos; para se abrir, no tempo oportuno, a um amor verdadeiro e oblativo. Um problema particularmente complexo e delicado que se pode apresentar, é o da masturbação e das suas repercussões no crescimento integral da pessoa. A masturbação, conforme a doutrina católica constitui, uma grave desordem moral, principalmente porque é uso da faculdade sexual numa maneira que contradiz essencialmente a sua finalidade, não estando ao serviço do amor e da vida conforme o plano de Deus. Um educador e conselheiro perspicaz deve esforçar-se por individuar as causas do desvio, para ajudar o adolescente a superar a imaturidade que está por baixo deste hábito. Do ponto de vista educativo, é preciso lembrar que a masturbação e outras formas de auto-erotismo, são sintomas de problemas muito mais profundos, os quais provocam uma tensão sexual que o sujeito procura superar recorrendo a tal comportamento. Este fato exige também a necessidade de que a ação pedagógica seja orientada mais para as causas do que para a repressão direta do fenômeno. Mesmo tendo em consideração a gravidade objetiva da masturbação, use-se da cautela necessária na apreciação da responsabilidade subjetiva. Para ajudar o adolescente a sentir-se acolhido numa comunhão de caridade e arrancado da cela do próprio eu, o educador ‘deverá tirar todo o drama do fato da masturbação e não diminuir a sua estima e benevolência para com o sujeito’; deverá ajudá-lo a integrar-se socialmente, abrir-se e interessar-se pelos outros, para poder libertar-se desta forma de auto-erotismo, encaminhando-se para o amor oblativo, próprio de uma afetividade madura; ao mesmo tempo o estimulará a recorrer aos meios indicados pela ascese cristã, como sendo a oração e os sacramentos e a empenhar-se nas obras de justiça e de caridade”

 (Sagrada Congregação para a Educação Católica, Orientações educativas sobre o amor humano – linhas gerais para uma educação sexual, 98-100).

É hoje frequente pôr em dúvida ou negar explicitamente a doutrina de sempre do Magistério da Igreja, que considera a masturbação como grave desordem moral.

Apoiando-se na Psicologia ou na Sociologia, há quem procure demonstrar que se trata de fenômeno normal da evolução sexual, sobretudo na juventude, e que, portanto, se não pode dar falta real e grave senão na medida em que deliberadamente se procura o prazer.

Ainda que, em muitos casos, se apresente o apoio das estatísticas, não se pode esquecer que os inquéritos sociológicos não fazem mais que registrar fatos, e os fatos não podem constituir critério para julgar da moralidade dos atos humanos, pois esse critério está apenas na Lei moral objetiva.

O ensino da Igreja é claro: “Apesar de certos argumentos de ordem biológica ou filosófica, de que por vezes se têm servido os teólogos, tanto o Magistério da Igreja, de acordo com a tradição constante, como o senso moral dos fiéis, têm afirmado sem dúvida alguma que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado. A razão principal é que o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz essencialmente a sua finalidade, seja qual for o motivo que o determine”

 (n. 9 da Declaração da Sagrada Congregação).

A masturbação é pecado mortal: “O homem, portanto, peca gravemente, não só quando as suas ações procedem do desprezo direto do amor de Deus e do próximo, mas também quando ele, consciente e livremente, faz a escolha de um objeto gravemente desordenado, seja qual for o motivo dessa sua eleição. Nessa escolha... está incluído pelo mandamento divino: o homem aparta-se de Deus e perde a caridade” (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre alguns pontos da ética sexual, 10). Basta uma masturbação para abrir as portas do inferno.

Francisco Sequeira escreve: “Os rapazes deparam, sobretudo, com os problemas da masturbação. Não é que as moças não o possam ter, e por isso, valem para elas, com as devidas adaptações, as ponderações que se façam aos rapazes.

O hábito da masturbação pode surgir antes da puberdade, mas torna-se mais frequente e mais difícil de combater a partir desta fase, em consequência dos apelos do corpo causados pelas mudanças hormonais que nele ocorrem, tanto nas glândulas sexuais como nas demais glândulas de secreção interna produtoras de hormônios(Notadamente a hipófise, alojada no cérebro, que é a que verdadeiramente comanda as demais glândulas endócrinas).

O pai deve abordar a questão com os filhos homens, e a conversa não será nenhum sofrimento se o pai, sem nenhum clima de suspeita, mas de aberta confiança, souber mostrar que apenas pretende prevenir o filho.
— Olhe, meu filho, Deus nos deu o órgão viril para que o homem se una no devido tempo àquela que tiver escolhido como esposa e gere filhos com ela. O casamento é uma coisa santa, a tal ponto que Deus fez dele um dos sete sacramentos, como você sabe. Da família depende o bem do homem e da mulher, o bem dos filhos e, em grande parte, o bem de toda a sociedade, isto é, de todas as instituições humanas. Ora um bem tão grande exige uma preparação que não se consegue apenas fazendo um curso de noivos três semanas antes. É uma preparação que reclama o amadurecimento da pessoa — físico, do caráter e espiritual —, e esse amadurecimento é lento e exige anos.

Quando você cultiva o sentido de responsabilidade nos estudos e no aproveitamento do tempo, quando vive a lealdade e o respeito à palavra, quando é generoso, está preparando-se para o casamento. Quando procura cumprir os seus deveres de cristão e chegar à amizade pessoal com Deus, está preparando-se para o casamento.

Ora, o mesmo acontece — nem mais, nem menos — com o aspecto sexual. Aqui também a preparação vem de longe, e por isso o sexo desperta muito antes que chegue o momento de casar. Você terá com frequência excitações sexuais, às vezes aborrecidas e implicantes. Isso é normal e não deve assustá-lo. O que você deve pensar é que é uma oportunidade que tem de aprender a dominar-se. É nisso que consiste a preparação sexual para o casamento. Não é simplesmente abster-se, é conservar todas as suas energias vitais para aquela que ainda não sabe quem é, mas que, se escolher bem, está já fazendo o mesmo para se entregar por inteiro a você, sem lhe reservar uns meros restos.

As coisas que valem a pena exigem treino e custam sacrifícios. Também lhe custa sacrifício estudar quando não tem vontade, treinar-se no basquete regularmente, mesmo quando está mal disposto, ou assumir valentemente a culpa de uma coisa errada que fez. Mas com esses sacrifícios você vai-se preparando para ser um bom profissional, um ótimo esportista e um homem com sentido de responsabilidade. Pois bem, não custa nem mais nem menos do que isso dominar o impulso sexual. É um treino formidável. Repare só em que consiste:

— Ter o tempo todo ocupado: não faltar às aulas, ter um horário mínimo de estudo diário, fazer um curso de línguas ou de violão etc.;

— Ter o tempo livre bem planejado: leitura — pedindo conselho antes —, esporte, passeios e excursões, programas de valorização cultural;

— Intensidade e seriedade em tudo o que faz: esforço de concentração mental e diligência no estudo, nos encargos materiais em casa, nas leituras. Não os ‘papos furados’ com os amigos sentados em cima do muro para ver a banda passar;

— O convívio com colegas e amigos que abram horizontes de entusiasmo pelo estudo e pela cultura, que sejam exemplo de virtudes humanas — delicadeza, sinceridade, força de vontade, ordem, companheirismo – e de virtude cristãs: limpeza de alma, rezar sem beatices, conhecer a vida de Cristo, frequentar os sacramentos, ação a serviço dos outros.

Não é verdade que a masturbação produza doenças físicas ou mentais. Esses perigos não são reais na quase totalidade dos casos. O maior estrago que a masturbação pode causar, é você se habituar a isso e depois ser incapaz de livrar-se. É daí que resultam esses jovens de pele murcha e ‘olhar de peixe morto’, que você já deve conhecer e que acabam sendo uns egoístas incapazes de amar de verdade”.

Meios para levar uma vida casta: 

“Na linha destes convites instantes, os fiéis, também hoje, e mesmo mais do que nunca, devem empregar os meios que a Igreja sempre recomendou para levar uma vida casta: a disciplina dos sentidos e da mente, a vigilância e a prudência para evitar as ocasiões de quedas, a guarda do pudor, a moderação nas diversões, as ocupações sãs, o recurso frequente à oração e aos sacramentos da penitência e da eucaristia. Os jovens, sobretudo, devem ter o cuidado de fomentar a sua devoção à Imaculada Mãe de Deus e propor-se como modelo a vida dos santos e daqueles outros fiéis cristãos, particularmente dos jovens, que se distinguiram na prática da virtude da castidade. Importa, em particular, que todos tenham um conceito elevado da virtude da castidade, da sua beleza e da sua força de irradiação. É uma virtude que enobrece o ser humano e que capacita para um amor verdadeiro, desinteressado, generoso e respeitoso para com os outros” 

(Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre alguns pontos da ética sexual, 12).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis, 26 de abril de 2008.

Existem pessoas que “vendem” a alma ao Diabo?

Existem pessoas que “vendem” a alma ao Diabo? ” Sim, mas eu queimo os contratos, afirma Padre Gabriel Amorth, exorcista.



Quem é o diabo? Qual é seu nome real? Quão poderoso é? Como se manifesta a sua obra destruidora nas vidas dos homens?
Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O ritual de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.
O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas”.
O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente “um espírito puro criado por Deus como um anjo”. Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes – se rebelou.
Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. “Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror”, disse o padre Amorth.
“Um dia – disse o exorcista – eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu – se eu sair Satanás me punirá “. A finalidade da existência dos demônios é “arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno”, disse Amorth.
O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela “curiosidade”, uma inclinação que pode ser “positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.
O verdadeiro ‘triunfo’ do demônio, porém, é que ele está “sempre escondido” e a coisa que mais deseja é que não se “acredite na sua existência”. Ele “estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações”, aproveitando-se das nossas fraquezas.
A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que “o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal”, disse Amorth.
É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade”. Quem quiser “conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos”, por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.
Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: “Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo – explicou o exorcista - Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação “.
Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, “um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote”.
Amorth, que disse ter exorcizado também “muçulmanos e hindus”, salientou: “Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo “.
Um aspecto curioso e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. “A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome – disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota: foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo”.
Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. “Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes – disse Amorth – mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò
O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque “Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma”, e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).
O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, faturas, etc.), são “muito raros”, disse o exorcista.
Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus “não devem ter medo” do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. “Às vezes – deixou claro – eu estive com medo de machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração”.
Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, “Eu tenho queimado muitos contratos ….”

14 agosto 2014

Iemanjá é santa da Igreja Católica Apostólica Romana ou é um demônio feminino invocado no ambiente de espiritismo?


Início de Conversa:

Você pode fazer uma visita em todas as igrejas católicas apostólicas romanas do mundo inteiro e constatará que não há sequer uma imagem, pintura ou gravura dela em nenhum templo católico! Caso tenha contato com algum estudioso eclesiástico em santos da Igreja Católica, verificará também que em nenhum dia da liturgia católica foi reservado para esse ser chamado de “Iemanjá”! Por tanto, Iemanjá não é santa da Igreja Católica Apostólica Romana!!! Iemanjá NÃO FAZ PARTE DA “COMUNHÃO DOS SANTOS” NA IGREJA CATÓLICA!

Ora, se ela não é NADA na Igreja Católica; então, o que ela é e que ligação há entre Iemanjá e Igreja Católica? Além disso, você pode está se perguntando também: Iemanjá e Maria são a mesma pessoa?

Vamos aos esclarecimentos, já que “o povo de Deus se perde por falta de conhecimento ou por rejeitar a instrução que vem da parte de Deus” (Os 4,5).

Queremos desde já afirmar que não temos qualquer pretensão de repudiar as pessoas que estão ligadas aos rituais de culto a Iemanjá, bem como ao espiritismo, mais especificamente à macumba, uma ramificação espirita. O que desejamos é alertar os CATÓLICOS, que se deixam levar por qualquer vento de doutrina. 


Entretanto quanto a prática pagã de culto a Iemanjá, escancaramos claramente desde já, que é contrária aos ensinamentos da Igreja Católica e é CONDENÁVEL pela Sagrada Escritura e Magistério da Igreja Católica, já que só existe um ÚNICO e SOBERANO Deus, e somente este deve ser adorado por toda a eternidade da eternidade para todo o sempre, amém e glória a Deus!!!     
           
Quem é Iemanjá?

            Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda (baixo-espiritismo). O seu nome tem origem nos termos do idioma Yrubá “yéyé omo ejá” que significa “Mãe cujos filhos são como peixes”.
            Mãe-d`água dos lorubatanos no Daomé, de orixá fluvial africano passou a maritmo Norte do Brasil.

11 agosto 2014

Vou Confiar - Dunga

Íntegra da carta circular: ‘O Significado ritual do dom da paz na missa’ da ‘Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos’.


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A Santa Sé por meio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou por ordem do Santo Padre Francisco um novo documento.
Neste documento a Santa Sé ordena que acabem com os abusos no momento da Paz, o popular “abraço da paz”.
- Nada de sair do lugar para dar a paz, mas dar-se-á apenas para as pessoas que estão mais próximas.
- Nada de músicas, pois isso além de não estar previsto, aumenta bastante um momento que não deve ser longo.
- Nada de o celebrante sair do presbitério para dar a paz a outras pessoas.
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CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
CARTA CIRCULAR: O SIGNIFICADO RITUAL DO DOM DA PAZ NA MISSA

1. ”Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz”[1], são as palavras com as quais Jesus promete aos discípulos reunidos no cenáculo, antes de enfrentar a paixão, o dom da paz, para infundir-lhes a gozosa certeza de sua presença permanente. Depois de sua ressurreição, o Senhor leva ao termo sua promessa apresentando-se no meio deles, no lugar em que se encontravam por temor aos Judeus, dizendo: “A paz esteja convosco!”[2]. A paz, fruto da Redenção que Cristo trouxe ao mundo com sua morte e ressurreição, é o dom que o Ressuscitado segue oferecendo hoje a sua Igreja, reunida para a celebração da Eucaristia, de modo que possa testemunhá-la na vida de cada dia.

Ironi Spuldaro - "Renunciai ao homem velho; Revesti-vos do homem novo"

Papa Francisco: Perseguição dos cristãos no Iraque ofende gravemente Deus e a humanidade


FranciscoRezando_Alberto-Chinchilla_CNASegundo a publicação de ACI/EWTN Noticias nesta segunda (11/08/14), ao final da oração do Ângelus, o Papa Francisco fez um novo apelo à paz na Terra Santa e no Iraque, e assegurou que a violenta perseguição que sofrem os cristãos nesse país “ofende gravemente Deus e a humanidade”.
Em declarações à CNA –agência do Grupo ACI em inglês– em 8 de agosto, um sacerdote que se identificou como o Pe. Nawar, natural de Qaraqosh (Iraque), nas planícies do Nínive, considerada a capital cristã do Iraque, lamentou que mais de 100 mil cristãos tenham abandonado esta cidade na noite da quarta-feira, quando foi tomada pelas forças do Estado islâmico do Iraque e o Levante (ISIS).
Muitos destes cristãos que escapam da perseguição de extremistas islâmicos vão a pé, sem comida, dinheiro nem água, disse.
O Pe. Nawar, que morou e estudou em Roma durante os últimos três anos, denunciou que “as pessoas não podem ficar no Iraque porque há morte para quem fica”.
De acordo com informações da BBC, os militantes do Estado Islâmico derrubaram cruzes e queimaram manuscritos religiosos, depois de tomarem a cidade.
Em declarações à rede CNN, Mark Arabo, líder da comunidade caldeia, denunciou que os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), estão decapitando crianças cristãs em Mosul, pendurando os seus pais e estuprando as mulheres, que –informou por outro lado um porta-voz da Media Luna Roja–, são sequestradas e vendidas como escravas.
O Papa Francisco assinalou que “as notícias que chegam do Iraque nos deixam incrédulos e perplexos: milhares de pessoas, em maioria cristãos, brutalmente expulsos de suas casas; crianças morrem de sede e de fome durante a fuga, mulheres são sequestradas, pessoas sofrem violências de todo tipo; destruição de casas, de patrimônios religiosos e culturais”.
“Tudo isso ofende gravemente Deus e a humanidade. Não se leva ódio em nome de Deus! Não se faz guerra em nome de Deus! Nós todos, pensando nessa situação, nesse povo, façamos silêncio agora e rezemos”.
Francisco também expressou seu agradecimento “às pessoas que, com coragem, estão levando ajuda a estes irmãos e irmãs, confio em que uma solução política eficaz a nível internacional e local detenha estes crimes e restabeleça o direito”.
“Para assegurar melhor a minha proximidade a essas queridas populações nomeei como meu Enviado Pessoal, que amanhã viajará de Roma ao Iraque o Cardeal Fernando Filoni”.
O Papa recordou que “também em Gaza, onde depois de uma trégua, recomeçou a guerra que causa a morte de inocentes e agrava o conflito entre israelenses e palestinos”.
“Rezemos juntos ao Deus da paz, por intercessão da Virgem Maria: dai a paz, Senhor, aos nossos dias e nos torne artífices de justiça e de paz. Maria, Rainha da Paz, rogai por nós”.
“Rezemos também pelas vítimas do vírus Ebola e por aqueles que estão lutando para detê-lo”, pediu, para concluir pedindo orações por sua próxima viagem à Coréia do Sul, de 14 a 18 de agosto.

Igreja Católica: A Existência Dos Demônios - 1ª Aula do Curso de Demonologia Com o Pe. Paulo Ricardo

A luta de satanás contra o sacerdócio

O diabo sabe que a melhor maneira de destruir a religião é atacando o sacerdócio

“Para fazer reinar Jesus Cristo no mundo, nada é mais necessário do que um clero santo, que seja, com o exemplo, com a palavra e com a ciência, guia dos fiéis” [1]. Estas são palavras que os Santos Padres não se cansam de repetir ao orbe católico, desde que foram pronunciadas, pela primeira vez, pelo papa São Pio X. De fato, o testemunho de um bom sacerdote é capaz de arrastar centenas de fiéis à Igreja de Cristo, quer por meio da pregação, quer por meio da administração dos sacramentos, quer por meio da obediência às normas eclesiais, como o celibato.
A missão do sacerdote resume-se àquela regra máxima da Igreja, de que falam os santos: Salus animarum suprema Lex – a lei suprema é a salvação das almas. Por isso o Papa Bento XVI, na proclamação do Ano Sacerdotal, em 2009, exortou o clero católico a redescobrir a dimensão eclesial de seu ministério. Somente na comunhão com a Igreja o sacerdote pode atingir aquela santidade necessária “para fazer reinar Jesus Cristo no mundo”. Explica-nos o Papa Emérito: “a missão é eclesial, porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo, mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo” [2].
Essa realidade não é desconhecida pelo diabo, tampouco por aqueles que fazem as suas vezes na terra, disseminando o joio no meio do trigo. Não é para admirar, por conseguinte, que, no combate à Igreja, o primeiro alvo seja o sacerdócio. “Quando se quer destruir a religião” – observava o santo Cura d’Ars –, “começa-se por atacar o padre” [3]. Com efeito, a primeira tentação demoníaca contra os sacerdotes é a de afastá-los da comunhão eclesial, incentivando-os à dissidência, aplaudindo hereges e ridicularizando aqueles que se submetem de bom grado à autoridade do Santo Padre. Trata-se do primeiro non serviam demoníaco: o não à Igreja.
Os argumentos – ou, no caso, as mentiras – são os mesmos de sempre: o celibato é transformado em símbolo de castração, que fere o direito à sexualidade e leva à pedofilia; o hábito eclesiástico é tachado de indumentária antiquada, que afasta o clero do povo; o padre passa a ser somente o “presidente” da celebração; a obediência a Roma é considerada clericalismo; as normas litúrgicas são suprimidas em nome de uma falsa criatividade; o padre, é dito, não pode ficar preso a “regras de orações medievais”; isto, outros reclamam, não está de acordo com o Concílio Vaticano II; o padre não é sacerdote, mas presbítero; ele tem uma mentalidade pré-conciliar etc. Repetidas ad nauseam pela mídia – e por uma porção de maus teólogos que agem em conluio com ela –, essas ideias perniciosas vão aos poucos minando a identidade do sacerdote, até ao ponto de levá-lo a proclamar o segundo non serviam do diabo: o não a Cristo.
Não é preciso gastar muita tinta, porém, para explicar os erros contidos nestes sofismas. Muito mais sabiamente responderam os santos padres – vivendo a sua vocação de maneira exemplar –, como também o Magistério da Igreja – seja nas encíclicas papais, sejo nos outros inúmeros documentos já publicados a esse respeito. O que é preciso ter em conta é que a luta que se trava contra o sacerdócio é, na verdade, uma luta contra a Pessoa de Jesus Cristo. O padre, não nos esqueçamos, é um Alter Christus (Outro Cristo), dado o caráter impresso em sua alma pelo sacramento da ordem. Por isso, é compreensível a raiva do diabo pela castidade dos sacerdotes – “o mais belo ornamento de nossa ordem”, como elogiava São Pio X –, pois ela remete à virgindade de Cristo, que também foi guardada até a morte na cruz [4]. É compreensível o ódio do diabo à batina negra – a “heroica e santa companheira” de Dom Aquino Correa –, porque o luto recorda o sacrifício redentor da cruz, pelo qual a morte foi vencida [5].
O remédio às insinuações diabólicas, por conseguinte, não pode ser outro senão aquele prescrito por Bento XVI, durante o Ano Sacerdotal [6]:
É importante favorecer nos sacerdotes, sobretudo nas jovens gerações, uma correta recepção dos textos do Concílio Ecuménico Vaticano II, interpretados à luz de toda a bagagem doutrinal da Igreja. Parece urgente também a recuperação desta consciência que impele os sacerdotes a estar presentes e ser identificáveis e reconhecíveis quer pelo juízo de fé, quer pelas virtudes pessoais, quer também pelo hábito, nos âmbitos da cultura e da caridade, desde sempre no coração da missão da Igreja.
Enfim, não se há de esquecer a mediação de Nossa Senhora, mãe solícita dos sacerdotes e a inimiga de todas as heresias. Na sua viagem a Fátima, em 2010, o Santo Padre não perdeu a oportunidade de confiar à Virgem, “os filhos no Filho e seus sacerdotes”, consagrando-os ao seu Coração Materno, para que cumprissem fielmente a Vontade do Pai [7]. Neste ato, o Papa Bento XVI ensinava ao clero do mundo inteiro que o melhor caminho de santidade e escudo contra o demônio é a intercessão de Nossa Senhora. É também o ensinamento dum outro padre que, não por acaso, muito se assemelha às palavras de São Pio X, ao início deste texto: “foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo” [8].
Por Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Carta La ristorazione: Acta Pii X, I, p. 257.
  2. Discurso do Papa Bento XVI durante a audiência concedida à Congregação para o clero (16 de março de 2009).
  3. João XXIII, Carta Enc. Sacerdotii Nostri Primordia (1° de agosto de 1959), n. 63.
  4. Ibidem, n. 16.
  5. A minha batina – poema de Dom Aquino Correa.
  6. Discurso do Papa Bento XVI durante a audiência concedida à Congregação para o clero (16 de março de 2009).
  7. Ato de confiança e consagração dos sacerdotes ao Imaculado Coração de Maria (12 de maio de 2010)
  8. São Luís de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem

Série Catecismo da Igreja Católica: A QUEDA DOS ANJOS!

A queda dos anjos

A queda dos anjos

As explicações contidas no Catecismo são verdades da fé, portanto, não é possível tergiversar sobre elas. Para todos os outros assuntos existem as chamadas explicações teológicas, ou seja, esforços humanos empreendidos por grandes santos e doutores da Igreja, a fim de se compreender melhor a revelação ou a ação divina.
Na aula de hoje, além das verdades de fé, serão oferecidas explicações teológicas acerca da Queda dos Anjos, que é um assunto que desperta muito interesse desde sempre. A base para as explicações teológicas serão os escritos de Santo Tomás de Aquino.

06 agosto 2014

SÉRIE: QUERIGMA - ANÚNCIOS INTRODUTÓRIOS DO CRISTIANISMO!

Estou preparando uma série de estudos bíblicos com a linha QUERIGMÁTICA:

*Amor de Deus;
*Pecado e Salvação;
*Fé e Conversão;
*Falsas Doutrinas;
*Espírito Santo e Dons Carismáticos;
*Vida em comunidade;
*Introdução à Apologética.

Hoje a noite, estará disponível no meu blog, a primeira temática querigmática: AMOR DE DEUS - REMÉDIO EFICAZ PARA A NOSSA SOLIDÃO!

Aguardem!

05 agosto 2014

O que a Igreja pensa oficialmente sobre a participação do católico na vida política?


politicaCONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
NOTA DOUTRINAL 
sobre algumas questões relativas
à participação e comportamento dos católicos na vida política

A Congregação para a Doutrina da Fé, ouvido também o parecer do Pontifício Conselho para os Leigos, achou por bem publicar a presente “Nota doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política”. A Nota é endereçada aos Bispos da Igreja Católica e, de modo especial, aos políticos católicos e a todos os fiéis leigos chamados a tomar parte na vida pública e política nas sociedades democráticas.

I. Um ensinamento constante
1. O empenho do cristão no mundo em dois mil anos de história manifestou-se seguindo diversos percursos. Um deles concretizou-se através da participação na acção política: os cristãos, afirmava um escritor eclesiástico dos primeiros séculos, “participam na vida pública como cidadãos”[1]. A Igreja venera entre os seus Santos numerosos homens e mulheres que serviram a Deus através do seu generoso empenho nas actividades políticas e de governo. Entre eles, São Tomás Moro, proclamado Padroeiro dos Governantes e dos Políticos, soube testemunhar até ao martírio a “dignidade inalienável da consciência”[2]. Embora sujeito a diversas formas de pressão psicológica, negou-se a qualquer compromisso e, sem abandonar “a constante fidelidade à autoridade e às legítimas instituições” em que se distinguiu, afirmou com a sua vida e com a sua morte que “o homem não pode separar-se de Deus nem a política da moral”[3].  

Ateísta, anarquista, niilista, comunista, judeu e hoje CONVERTIDO à fé Católica.


De família judia da esquerda radical, ele era ateu e niilista… até que leu a Bíblia.
Era comunista e de origem judaica. Só queria atacar a Igreja. Agora Fabrice Hadjadj é um dos maiores intelectuais católicos.

Fabrice Hadjadj é um dos intelectuais católicos mais importantes neste momento. As obras deste pensador e professor francês estão se convertendo em referência no pensamento cristão e até Juan Manuel de Prada disse de seu livro ‘A fé dos demônios’ que é “o melhor livro de teologia de divulgação que se tem escrito em décadas”.
É um convertido mas fala muito pouco deste processo, talvez porque pensa que a conversão só é o ponto de partida, não o de chegada. No entanto, este caminho até Deus diz muito de como é e mostra uma vez mais o poder salvífico que há na Escritura, um retorno à vida em um pestanejar de olhos.
“A Palavra me dava urticária”
Minha família era judia e de extrema esquerda e eu cresci com o espírito de revolta”, conta Hadjadj. Desenvolveu nele um ateísmo marcado pelo anarquismo.Além disso, a leitura de Nietzsche o levou ao niilismo aumentando nele uma “violência anti-cristã” pois a palavra de Deus “me dava urticária”.
Em que pese as seguranças que este jovem francês acreditava ter, Deus sempre surpreende e lhe tinha preparada uma grande surpresa. “Um dia um amigo meu publicou um livro de aforismos, em que cada um deles vinha precedido por uma citação bíblica”, recorda Fabrice, que graças a isto viu a oportunidade de ridicularizar Deus.

“Queria ler a Bíblia para me fazer rir”, afirma. “Tinha encontrado um procedimento mordaz para ridicularizar as Escrituras. O problema é que para caçoar bem da Bíblia, tinha que lê-la”.
A leitura de Isaías e Jó
Com sua intenção de caçoar da Igreja e de Deus, continua, “comecei com a leitura de Isaías e de Jó. O choque! Que sopro mais incrível! Mais tarde reli os Evangelhos. Quanta simplicidade unida com tanta profundidade! A palavra de Jesus não era uma palavra como qualquer outra: era a palavra em carne, e osso e espírito”. “Tinha querido desviar da Escritura, e era ela que me devolveu ao caminho”, acrescentou.
A enfermidade de seu pai e o julgamento de um pró-nazista
Esse foi o primeiro encontro que teve com Deus e que o fascinou. Algo que já tinha em seu coração mesmo que se esquecesse do ocorrido. No entanto, “uns meses mais tarde meu pai ficou doente. Não sabia o que fazer para lhe ajudar. Corri à igreja de São Severino, perto de minha casa em Paris. Esta era a igreja em que eu tinha caçoado dos fiéis uns dias antes. Então orei e foi uma revelação. Não era uma grande luz, era uma voz descendo do Céu. Estava em paz e a paz me mostrou que a oração é a essência da palavra, o próprio lugar do homem”.
Conta Hadjadj que “outro sinal de Deus em minha vida foi o julgamento de Paul Touvier”, um colaborador nazista condenado por crimes contra a humanidade por ordenar fuzilar a sete judeus em 1944. “Assisti porque um amigo meu era advogado no julgamento. Vi esse tipo no banquinho dos acusados, um tipo como tu e eu e não podia ver o diabo”.

Essa tarde em sua casa este jovem se perguntava se “teria sido melhor que este homem”. “De repente descobri minha miséria interior” e pensou em Cristo, “como um Inocente, um absoluto Inocente veio para me redimir com toda a humanidade manchada pelo mal, para salvar-me com todos, vítimas e verdugos”.Cinco anos mais tarde “fui batizado na Abadia de Solesmes”. Soube anos mais tarde que foi precisamente o lugar em que o condenado no julgamento que assistiu e que lhe abriu os olhos tinha se escondido durante meses.
Professor, pai de família e defensor da vida
Sua vida mudou por completo após descobrir a fé. Não queria ter filhos e agora tem seis. De sua coluna no ‘Le Figaro’ e de outros meios tem sido um dos intelectuais que com mais veemência tem argumentado contra o matrimônio e adoção por parte de homossexuais aprovada na França recentemente. Atualmente é além de um importante escritor, professor de Filosofia em institutos, universidades e no Seminário de Toulon.
Apesar da história de conversão que fez Deus com ele, Fabrice não gosta de falar demasiado dela. “Não gosto de ser anedótico e retrospectivo. A conversão é um ponto de partida, não de chegada. É como um nascimento. Mas não se pode perguntar aos convertidos unicamente por aquilo que sucedeu no momento do parto. Eu me pergunto sempre sobre meu batismo, que foi algo extraordinário. Mas me perguntam menos por meu matrimônio que, no entanto, é o cumprimento de meu batismo. Poderia escrever milhares de páginas sobre minha conversão. Mas se dissesse aquilo que fiz que me fizera cristão seria prisioneiro de algo que pertence ao passado. Devo sempre poder dizer que se sou cristão é também graças a ela, que está ao meu lado. O que fundamenta a fé é sobre todo o assombro diante daquilo que me rodeia”.
O demônio, muito presente no mundo de hoje
Um de seus livros mais importantes trata precisamente sobre o demônio, o príncipe deste mundo. Assim, adverte de que “há que entender que o ateísmo e o liberalismo não são as piores dores de cabeça, já que o diabo não é ateu. Então, para evitar as trapaças de um demônio, que sabendo exatamente a verdade, sabe levar-nos a erros dando-lhes um aspecto atrativo: utiliza nossa energia para lutar contra um erro fazendo-nos cair no erro oposto”.
Do mesmo modo, disse que os cristãos devem ter cuidado com a “fé desencarnada, em que alguém se dedica a ‘organizações benéficas imaginárias’ e nos esquecemos de amar a nosso próximo em nossa casa ou em nossa própria cama”.
Sua vida e sua experiência lhe tem acreditado como um dos pensadores da Igreja mais acreditados para o diálogo fé-razão e com o mundo não crente.Hoje em dia está na moda dizer ‘sou ateu’, ‘sou homossexual’, etc…Ninguém diz ‘sou um homem’. O importante para o crente é compreender que diante dele tem sempre um homem. Alguém que está como eu exposto ao pecado e à morte e que talvez um pouco menos consciente do Mistério”.
Fonte:ReligionLiberdad.com

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