10 agosto 2015

Dois estudos científicos mostram dados importantes na relação entre religião, saúde mental e realização pessoal.


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Dois estudos, recentemente publicados, abalam o sistema de valores que a pós-modernidade criou. Neles, os pesquisadores investigaram quais são os hábitos saudáveis para ter uma boa saúde mental e os elementos que levam as pessoas a realizar-se no trabalho. Surpresa! A vivência religiosa é um dos fatores de maior destaque, bem acima do dinheiro, voluntariado, estudo ou carreira profissional.
Trata-se de estudos independentes desenvolvidos pela Escola de Negócios de Londres  e um site dedicado à análise da remuneração dos trabalhadores. Os pesquisadores não esperavam por estes resultados – e por isso os estudos certamente não serão muito divulgados pela mídia; provavelmente serão silenciados.
Ir à missa é mais saudável que fazer exercício físico
O culto ao corpo e o cuidado da saúde estão na moda. Somos bombardeados por propagandas de hábitos saudáveis: boa alimentação, exercício físico etc.
No entanto, o estudo mostra que participar das atividades da Igreja pode ser inclusive mais saudável para a saúde mental que todas estas recomendações.
The London School of Economics and Politica Science  mostra o acompanhamento realizado durante 4 anos a 9.000 europeus com mais de 50 anos de idade, e a grande surpresa é que a única atividade associada a uma felicidade duradoura está relacionada à assistência regular à igreja, à sinagoga ou à mesquita.
O epidemiólogo Mauricio Avendaño explica: “A Igreja parece desempenhar um papel social muito importante para afastar a depressão e também como um mecanismo de sobrevivência durante os períodos de doença na idade adulta”.
O especialista chegou a se questionar se o que estava em jogo era mesmo a religião ou simplesmente o sentimento de pertença a algo, mas os dados do estudo evidenciam que o pertencimento a instituições comunitárias ou políticas só proporciona benefícios a curto prazo em termos de saúde mental – e, de fato, parecem desencadear sintomas depressivos a longo prazo.
“Os participantes têm um maior sentimento de recompensa quando se unem pela primeira vez a uma organização, mas, quando se trata de um grande esforço e não recebem nada em troca, os benefícios podem desaparecer depois de um tempo”, esclarece Avendaño.
‘Se você quer ser feliz, vire padre’
Um novo estudo, desta vez realizado por PayScale, especializada na análise da remuneração dos trabalhadores, mostra que a “profissão” na qual as pessoas são mais felizes é… o sacerdócio. Os padres são as pessoas mais realizadas profissionalmente.
Cerca de 98% dos sacerdotes acompanhados durante o estudo mostraram que seu emprego é significativo para eles – seguidos por 96% das pessoas dedicadas à educação ou a questões relacionadas à atividade religiosa.
O ranking analisou 454 profissões, levando em consideração inclusive o salário e a percepção de que o próprio trabalho faz do mundo um lugar melhor para se viver. O salário médio dos padres e pessoas dedicadas à atividade religiosa é baixo, o que surpreende ao conhecer a grande satisfação profissional que esta atividade traz.
Para saber mais sobre os estudos, clique aqui e também aqui.
Aleteia

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