O advento é o período de preparação para o Natal do Senhor: O nascimento do menino Deus pela encarnação! Período de relembrar, estudar e vivenciar novamente a expectativa da chegada d’Aquele que durante muito tempo foi esperado pelos israelitas. Muitos foram os profetas do Senhor que anunciaram a Vinda do Messias. Os israelitas esperavam expectantemente a chegada desse Messias: aquele que viria para libertá-los.
Observemos o que foi anunciado pelos profetas de Deus, através de suas profecias, a cerca da vinda do Messias. Vejamos apenas algumas passagens bíblicas para tal análise:
“Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirá o calcanhar”. (Gn 3,16)
“Por que um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde sempre e para sempre. Eis o que fará o zelo pelo Senhor dos exércitos”. (Is 9, 5-6)
“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará a luz a um filho, e o chamará ‘Deus conosco’”. (Is 7,14)
“Mas tu, Belém de Éfrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel”. (Mq 5,1)
“Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de entendimento,
espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor do Senhor”. (Is 11,1-2)
Muitas foram as profecias com relação à chegada do Messias. Os profetas do Antigo Testamento pregaram que Iahweh mandaria alguém que traria a salvação trazendo um ‘tempo novo’. Essa era a mensagem principal dos profetas. Assim afirma o Catecismo da Igreja Católica a cerca da expectativa do Messias:
“Eis que vou fazer algo de novo» (Is 43, 19): duas linhas proféticas vão ser traçadas, incidindo uma sobre a expectativa do Messias e outra sobre o anúncio dum Espírito novo, convergindo ambas no pequeno «resto», o povo dos pobres (73), que aguarda na esperança a «consolação de Israel» e «a libertação de Jerusalém» (Lc 2, 25.38)”. (CIC n. 711)
A Liturgia da Igreja contempla durante as quatro semanas antecedentes do Natal, boa parte das profecias anunciadas pelos profetas acerca do Messias. Quanto mais lermos e meditarmos, compreenderemos a Esperança que era pregada pelos profetas: Jesus Cristo!
No NT demonstra toda a programação missionária do Messias, colocada no início da vida pública de Jesus, mostrando que o Messias iria realizar a missão libertadora dos pobres e oprimidos:
“O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu.
Enviou-Me a anunciar a Boa-Nova aos que sofrem, para curar os desesperados,
para anunciar a libertação aos exilados e a liberdade aos prisioneiros,
para proclamar o ano da graça do Senhor”. (Lc 4,18-19)
O CIC afirma que:
“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos (Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»(1): Deus visitou o seu povo e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado”. (CIC n. 422)
“O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor» (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo 10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de David (Mt 1, 16)” (CIC n. 437)
Santo Irineu, bispo do século II, explica que Jesus veio na carne para destruir o pecado que nela havia e trazer-nos a salvação:
“Com efeito, Cristo se revestiu de uma ‘carne semelhante à do pecado’ (Rm 8,3) para condenar o pecado e, depois de condená-lo, expulsá-lo da carne... Por esse motivo, o sinal de nossa salvação, o Emanuel nascido da Virgem (Is 7,11.14), foi dado pelo próprio Senhor, pois seria ele quem salvaria os homens, já que não poderia salvar-se por si mesmos ”.
Assim como no AT os profetas de Iahweh anunciaram a primeira vinda do Messias, preparando assim o povo para a manifestação do Messias que é Jesus de Nazaré, que nesses últimos dias possamos, antes que a última trombeta toque, preparar o maior número de pessoas, já que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (I Tm 2,4), para o Grande Dia da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, que não vira mais com relação ao pecado, mas salvar os que agora o esperam (Hb 92,8).
Cássio José
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