22 novembro 2009

QUANDO SERÁ O FIM DO MUNDO? (Parte I)




            A revista Veja em sua última edição (edição 2137 – ano 42 – n. 44, de 4 de Novembro de 2009), nos traz uma materia sobre “o fim do mundo”. Sendo temática da capa da revista, traz, pelo menos, enfocando dois assuntos principais: A pergunta “Por que o apocalipse assombra as pessoas em pleno século XXI” e a “obra intitulada 2012, filme sobre o calendário maia que reaviva esse temor”.
            Lendo todo o texto percebe-se uma sombra de zombaria aos cristãos que ansiosamente esperam o seu Senhor: Jesus Cristo. Eles chegam a zombarem e desrespeitarem o próprio João, o autor do livro de Apocalipse. Percebemos isso ao colocarem as seguintes expressões:

  • “É uma narrativa tão magicamente escatológica que Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, a chamou de ‘delírio de um maníaco’”.
  • “Bernard Shaw, o grande teatrólogo irlandês, disse que o inventário era o ‘inventário das visões de um drogado’ ”.

(Revista Veja, ed.2137, de 4 de novembro de 2009, pág. 96) 
           
Percebemos também que as explicações quanto ao fim dos tempos são explicados meramente por eles com teorias científicas ou pela firmação de que “são produto da nossa imaginação”. É o que a materia afirma na pág. 37 quando ao pregar a “teoria da dissonância cognitiva”, afirma-se que ocorre a inclinação que temos para deduzir o profundo desconforto provocado por duais informações conflitantes – no caso, a crença de que o mundo vai se acabar e a evidência inconfortável de que o mundo não acabou.
Quem criou essa teoria foi o psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989) quando resolveu testar uma hipótese revolucionária ao observar que uma profecia acerca do acabamento do mundo foi por água abaixo por uma seita formada por 15 pessoas e liderada por uma doméstica chamada de Michigan, Marion Keech, que segundo ela, extraterrestres afirmaram pra eles que o mundo ia se acabar no dia 21 de dezembro de 1954 com uma inundação. Eles esperavam então o resgate de uma nave espacial que viria buscá-los para que eles não sofressem com o fim do mundo por meio da grande inundação. O fato é que nesse dia após esperarem 5 horas e nada de inundação chegar e nem sinal algum acontecer, Marion foi contactada por extraterrestres que afirmaram uma novidade: o grupo ali reunido, com poder de sua crença, espalhara tanta luz que Deus cancelara a destruição do mundo.
Além disso, afirma-se que “as profecias do apocalipse são um desastre como previsão do futuro, mas excelentes como alegorias do presente”. (Pág. 97).
 Não se pode afirmar ou chamar de “loucos”, “delírio de maníaco”, “inventário das visões de um drogado”, aqueles que acreditam nas profecias do Apocalipse ou de outros livros bíblicos que trazem “sombra apocalíptica”. Parece que o autor de tal artigo faz uma zombaria forronea aos que esperam a Vinda daquele que está preparando um lugar nos céus pra cada um de nós (Jo 14,2). Para nós, os eleitos não será um sinal de destruição, de temor, de espanto ou de medo. Afinal de contas o que nós estamos fazendo no decorrer dos nossos dias é preparando todo o nosso ser, corpo, alma e espírito, e conservando-os na santidade (I Ts 5,23) para estarmos irremediavelmente preparados para a volta de Jesus. Para os que possuem uma vida ímpia e não tem desejo algum de aceitarem o senhorio de Jesus; esses sim, tremerão diante do julgamento por causa de suas obras más.  

  Cássio José
  
        


Um comentário:

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