Provincia de Fujian |
Eles pertencem à Igreja Católica, dita “clandestina” porque não obedece à cismática “Igreja Patriótica” ficção burocrática criada pelo Partido Comunista.
A polícia invadiu o acampamento e ordenou fechá-lo, mas os sacerdotes recusaram-se a obedecer.
Os religiosos explicaram a situação aos estudantes e deram liberdade aos que quisessem para voltar a casa. Só 20 foram embora.
A polícia ficou impressionada e se afastou, mas convocou os padres para um longo interrogatório sem ousar prender nenhum.
Por fim, em março a polícia prendeu o Pe Luo num “hotel” (prisão dissimulada) de Fuan.
Santuário ameaçado de destruição na China |
Ele acrescentou: “serei feliz se puder servir de testemunha de Cristo e imitar o exemplo de tantos santos mártires”.
Por sua vez, os padres Guo Xijin, Miu Yong e Liu Maochun também receberam mandato de prisão, mas até agora não foi efetivado.
Mais três padres foram multados, porém preferem ir no cárcere a pagar essas imposições iníquas.
A diocese de Mindong está quase totalmente constituída por fiéis à Santa Sé ‒ “subterrâneos” ou “clandestinos”‒ perseguidos pelo socialismo. Dos 80 mil católicos, mais de 70 mil são “clandestinos”, muito organizados e ativos, contando com mais de 50 sacerdotes, 96 freiras e 400 leigos catequistas. O bispo é Mons. Vincenzo Huang Shoucheng, 86.
Existe um “bispo patriótico” dependente do governo e vagamente comparável aos bispos da Teologia da Libertação no Brasil, Mons. Zhan Silu, que é acompanhado por poucos e desanimados seguidores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário