O que vemos nas mais diversas expressões de crendices populares no nosso dia a dia, é o ato do culto que se presta a um determinado deus. O que muitos não sabem, é que tudo o que fizermos, deve ser para a glória de Deus (I Cor 10,31), por que as coisas que os pagãos sacrificam, são sacrificadas aos demônios e não a Deus (I Cor 10,20). Darei exemplos: Quando se vai a um curandeiro ou rezador, todos os gestos e rituais que são feitos naquele local, são como que sacrifícios a alguma divindade. Como não é pra Deus (o Deus verdadeiro, Jesus de Nazaré, pregado pelas Sagradas Escrituras), quem o recebe é o demônio, que a todo o custo quer receber culto e adoração, independentemente da maneira que seja ou da forma que é feita o ritual. Quando alguma pessoa vai atrás de um espírita ou num terreiro de macumba, levando velas pretas, galinha, bebidas, etc, e se faz algum ritual, tal ritual é para culto a Satanás e não para Deus. Se soubéssemos das consequências e do perigo de tais práticas, nunca desejaríamos, nem sequer, pisar e ter contatos com essas pessoas, lugares e ambientes.
Quando tratamos de superstição, devemos ter um cuidado muito grande também. O culto ao demônio pode ser de vários níveis. Na magia negra, há até morte de crianças e rituais de atos sexuais com virgens, por exemplo. No entanto, quando se acredita em qualquer superstição, pratica-se também culto ao demônio, embora de um nível menos elevado.
Geralmente, as superstições atingem as categorias de trazerem sorte ou azar. E em alguns casos, dinheiro. Esses efeitos alcançam o seu objetivo com a crença de que algo material tem certo poder, influência. Exemplos: um gato preto ao ser visto na sexta-feira 13, dá azar; certos números podem nos dá sorte, enquanto outros nos trazem azar. A imagem do Buda, com as costas pra fora, dizem, “chama dinheiro”. Olha como nascem as superstições: “O trevo de quatro folhas é portador de felicidade”. Sabe por quê? Pelo fato de raramente ser encontrado, assim como a felicidade.
Dessa maneira, o homem vai escravizando-se de coisas não reais, que podem ser explicados pelas leis da natureza.
Muitas pessoas, de superstição a superstição, acabaram consagrando-se ao diabo por que o nível de relacionamento com ele pelas crenças nessa ou naquela superstição, fez com que, esse ou aquele ritual fosse feito, chegando até mesmo de superstição ao nível de magia negra, por exemplo.
A Palavra de Deus condena veementemente qualquer ato de idolatria e busca de poderes nas coisas ocultas (Dt 18,9-14) por ser abominação aos olhos de Deus. Quanto a superstição, não se pode ser praticada de forma alguma, sob pena de exclusão no Reino dos céus (Gl 5, 19-21). Assim nos alerta o Catecismo da Igreja Católica sobre a superstição:
“A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusiva à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição”. (CIC, n. 2111).
Ainda acrescenta o Catecismo da Igreja:
“A superstição é um desvio do culto que prestamos ao verdadeiro Deus. Manifesta-se na idolatria, bem como nas diferentes formas de adivinhação e magia” (CIC, n.2138).
Renunciemos então a crença nas superstições, para que todo culto que ofertarmos, seja rendido a Deus e não a um objeto qualquer ou animal, com o risco de ser desviado para o demônio.
Cássio José
E-mail: cassiouab@hotmail.com
Meu amigo: arruda, jogar arroz sobre a noiva; derramar açúcar, queimar roupas velhas no início do ano novo, tirar sorte com papagaio ou macaquinho, ervas, velas, terra de cemitério, crucifixos, fotos ou medalhas de santos. também é superstição.
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