Para denunciar um crime eleitoral, basta procurar o Ministério Público Eleitoral. Só em São Paulo, mais de 2 mil pessoas fizeram isso nos últimos três anos.
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Que eleitor nunca recebeu um santinho e um pedido de voto a caminho da eleição? "Se ele vier falar comigo, com certeza eu não vou dar a menor atenção", disse a advogada Luzia Moreira.
Mas ignorar não basta. Boca de urna é crime eleitoral, um entre vários que o eleitor desconhece.
“Se ganhasse uma camiseta de um candidato, pego sem problema. Ele está me dando”, disse o ajudante de serviços gerais, Cristiano Silva.
E alguns tijolos pra terminar a casa? “Em época de eleição eu vou achar um pouco estranho, mas quem não aceitaria?”, admitiu o estudante Antônio Santos.
Distribuir camisas, canetas, cestas básicas, tijolos, tudo isso é proibido e deve ser denunciado.
"Eu acho que denunciaria, mas não sei pra quem iria denunciar!”, contou a professora
Adriana Conceição.
Esse ano os brasileiros vão ter mais uma vez a chance de ver o que há de bom e de ruim numa eleição. Julgar o que é certo e o que é errado e decidir o que fazer diante das promessas e das atitudes dos candidatos. Alguns eleitores estão se preparando pra aproveitar bem essa oportunidade.
Procuradores se uniram a uma ONG para ensinar como combater a desonestidade na política.
"Geralmente nós falamos: você faça isso, você faça aquilo. Não, nós temos que adotar a postura façamos nós. Vamos nos engajar”, declarou Lucrécia Gomes, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.
Glauber passou esta quarta-feira aprendendo sobre a Lei Eleitoral. Ele é jogador de futebol e quer entrar no time dos eleitores conscientes. "A minha parte eu vou fazer".
E não é difícil. Para denunciar o crime eleitoral, basta procurar o Ministério Público Eleitoral. Só em São Paulo, mais de 2 mil pessoas fizeram isso nos últimos três anos.
“O testemunho é muito importante como início da investigação. A partir dele, o Ministério Público tem condições de preparar a melhor prova, de descobrir, de investigar. Mas sem essa participação do cidadão fica difícil”, explicou o procurador regional eleitoral, Luiz Gonçalves.
A escolha do melhor candidato está nas mãos do eleitor e dona Maria das Neves já sabe quem merece o voto dela: "Para o que é honesto".
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