“Uma das piores formas de escravidão”, segundo observador permanente
NOVA YORK, segunda-feira, 25 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A utilização de crianças como combatentes nos conflitos é “uma das piores formas de escravidão”, denunciou na sexta-feira em Nova York o observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, Dom Francis Chullikatt.
Diante deste problema, a delegação vaticana recordou o valor dos Protocolos para Convenção sobre os Direitos da Criança – sobre o envolvimento de crianças nos conflitos armados e sobre a venda de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil –, de cuja adoção se celebra o décimo aniversário.
Ainda que “nenhum instrumento internacional seja perfeito”, disse Dom Chullikatt, os protocolos “servem para reforçar a aplicação dos direitos das crianças afirmados na Convenção dos Direitos da Criança”.
Entre as formas de violência, ele destaca a “maior vulnerabilidade das crianças nessas situações em que se aplicam novas táticas bélicas”.
“Foi definida como uma das piores formas de escravidão: as crianças são usadas como soldados em uma idade na qual deveriam aprender como amar e respeitar seus vizinhos”, denunciou.
Calcula-se que 250 mil crianças sejam usadas com este objetivo, “obrigadas a matar seus vizinhos, às vezes até mesmo seus próprios familiares, irmãos e amigos”.
Para o observador permanente, “isso é desprezível, mas também possível de ser evitado”.
Todas as partes interessadas devem se “comprometer de forma concreta na defesa” dos mais jovens e na promoção de “planos de ação” para enfrentar estes “crimes impactantes” com a finalidade de que “acabem para sempre”.
“A comunidade internacional tem este dever diante de todas as crianças e jovens que sofrem violência contra sua dignidade.”
“Todos os Estados, as agências da ONU, a sociedade civil e as instituições inter-religiosas baseadas na fé deverão colaborar numa associação mais eficaz para garantir assistência aos afetados pela violência e abuso – concluiu –, e trabalhar para promover um mundo de esperança, no qual estas crianças possam sonhar e aspirar por um futuro livre de violência e derramamento de sangue”.
Diante deste problema, a delegação vaticana recordou o valor dos Protocolos para Convenção sobre os Direitos da Criança – sobre o envolvimento de crianças nos conflitos armados e sobre a venda de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil –, de cuja adoção se celebra o décimo aniversário.
Ainda que “nenhum instrumento internacional seja perfeito”, disse Dom Chullikatt, os protocolos “servem para reforçar a aplicação dos direitos das crianças afirmados na Convenção dos Direitos da Criança”.
Entre as formas de violência, ele destaca a “maior vulnerabilidade das crianças nessas situações em que se aplicam novas táticas bélicas”.
“Foi definida como uma das piores formas de escravidão: as crianças são usadas como soldados em uma idade na qual deveriam aprender como amar e respeitar seus vizinhos”, denunciou.
Calcula-se que 250 mil crianças sejam usadas com este objetivo, “obrigadas a matar seus vizinhos, às vezes até mesmo seus próprios familiares, irmãos e amigos”.
Para o observador permanente, “isso é desprezível, mas também possível de ser evitado”.
Todas as partes interessadas devem se “comprometer de forma concreta na defesa” dos mais jovens e na promoção de “planos de ação” para enfrentar estes “crimes impactantes” com a finalidade de que “acabem para sempre”.
“A comunidade internacional tem este dever diante de todas as crianças e jovens que sofrem violência contra sua dignidade.”
“Todos os Estados, as agências da ONU, a sociedade civil e as instituições inter-religiosas baseadas na fé deverão colaborar numa associação mais eficaz para garantir assistência aos afetados pela violência e abuso – concluiu –, e trabalhar para promover um mundo de esperança, no qual estas crianças possam sonhar e aspirar por um futuro livre de violência e derramamento de sangue”.
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