Folha
de São Paulo
Imagine
um local apinhado de telões, consoles de videogame e algumas dezenas
de computadores potentes, prontos para rodar no máximo qualquer jogo
de última geração.
Poderia
ser uma sala de uma feira de games ou um espaço dentro de uma grande
produtor, mas você acabou de ler a descrição de uma igreja.
“Nada
de leituras extensas da Bíblia ou confissões e penitências. Apenas
queremos reunir fãs de games sob a palavra de Jesus” diz a
descrição da Game Church, a “Igreja
dos Games”, que tem um estande montado na PAX East, feira de
jogos eletrônicos que acontece em Boston (EUA)
Nossas
salas parecem saídas dos filmes ‘Blade Runner: o Caçador de
Androides’ ou ‘O Vingador do Futuro’”, diz o panfleto da
igreja.
“Espere,
mas eu posso ser cristão e matar zumbis, ou atirar em alguém? Isso
não é hipócrita? Nós somos hipócritas. Todo ser humano é. Mas
os videogames não são o problema” diz Mike e Bridges, fundador da
Game Church. Este e outros temas, como sexo, amor e vício são
abordados nos encontros.
A
única sede da Game Church está na cidade praiana de Ventura, no
estado da Califórnia, a cerca de 1h de Los Angeles. Mas Bridges quer
levar a palavra de Jesus para jogadores de todo o país e, quem sabe,
de todo o mundo.
“Ele
ama os gamers! Eu acredito que Jesus jogaria comigo no “World of
Warcraft” se vivesse hoje”, completa Bridges.
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