“Após nove dias de JMJ o que fica é saudade! Esses dias no Rio de
Janeiro foram momentos intensos de emoção, alegria e contentamento,
porém também foram dias de sofrimento e desapego. Pudemos experimentar
em cada dificuldade o amor de Cristo, seja nas filas imensas, no trajeto
demorado para casa, nas dores no corpo, na chuva, no frio, etc. Nenhum
obstáculo foi maior que o a experiência de amor que fizemos nesta JMJ.
Ver o Cristo em cada rosto jovem, em cada cultura, em cada gesto foi a
maior gratificação. Deus foi tão carinhoso conosco, colocou em nosso
caminho pessoas maravilhosas que nos acolheram e cuidaram de nós. Estar
entre os milhões de jovens naquela praia é, sem dúvida alguma, vivenciar
a força de Cristo que se revela no Jovem, que está na Igreja! Sou
apaixonada pela juventude, pela Igreja Católica, pelo Papa. E não podia
deixar de agradecer a RCC, movimento esse que me apresentou o mais belo
amor. Aqui bate um coração Sentinela!”
Sabrina Verola - Areado
“Participar da JMJ foi a realização de um sonho. Poder ver e conviver
com pessoas cheias de diferenças, seja elas de cor, nacionalidade,
idioma, cultura e aprender com elas a todo instante e notar que no final de tudo o sorriso era sempre o mesmo e a alegria contagiante.
Viver a JMJ foi poder ver no próximo o próprio Cristo, o Cristo Jovem. E
ter a presença do Papa em nosso meio foi algo inexplicável. Poder ouvir
as palavras do Pastor que não hesitou em estar próximo de suas ovelhas.
Sobre o Jesus no Litoral, foi um verdadeiro aprendizado. Tinha eu a
certeza de que iria em Missão para aprender mais sobre o Cristo que o
apresentar e foi exatamente isso que aconteceu.
Seja nas casas, no trem, metrô, ruas ou ônibus, o anúncio era
inevitável e o retorno das pessoas sempre vinha acompanhado de muita fé e
esperança.
Cantar pelas ruas, receber e dar um abraço era algo tão grande que o
sorriso não cabia no rosto. A Missão Jesus no Litoral veio em minha vida
pra mostrar que o mundo precisa de nós e nós do mundo. Que mesmo em
meio a desafios, chuvas e horas no trânsito o verdadeiro missionário não
escolhe hora e nem lugar e só está onde Cristo realmente quer que
esteja.”
Juliana Vieira - Juréia
“Obediência. Foi isso que me fez dizer não para as minhas próprias
vontades, embarcar para o Rio de Janeiro e me unir a quase 100 pessoas
totalmente desconhecidas, vindas do Paraná, Goiás e Distrito Federal. O
que para mim seriam os piores nove dias da minha vida, se transformaram
nos dias em que Deus escolheu para transformar meu coração, me curar,
mudar minha direção, restaurar a minha fé. Certamente, foram dias que me
fizeram decidir por Jesus!
Eu já sabia que o Senhor não desampara os seus, mas descobri que ainda
não confiava nisso plenamente. Também enxerguei um claro sinal de Deus
quando me enviou ao QG 4 Santa Terezinha: a minha santinha, meu maior
exemplo de que vale a pena lutar pelo céu. E foi a partir de pequenos
detalhes que Ele foi me moldando. A convivência, os banhos gelados, as
horas intermináveis vividas nos ônibus, trem e metrô, as longas
caminhadas, o peso
da mochila, o frio, dores no pé, dores nas costas por dormir no chão, a
falta de banheiros. Tudo isso fazia parte do plano de Deus. Um plano
bem maior que eu sou capaz de compreender. Um plano que me fez sair do
meu pequeno mundinho, egoísta, só meu, cheio de pequenos luxos e
confortos, para me lançar verdadeiramente na vontade Dele para a minha
vida.
Foram inúmeros momentos de emoção, de lágrimas, de alegrias. Foram
diversas conversas, pessoas escolhidas a dedo para cruzarem o meu
caminho com palavras edificantes, de amizade, de cuidado. Pessoas com
olhares que transmitiam o próprio Cristo. E como não guardar para sempre
o privilégio de ter participado do cordão de isolamento do papa? Poder
ver tão de perto esse santo homem que conquistou um país inteiro,
incluindo meus amigos evangélicos e ateus, com sua mensagem de amor e
humildade, é algo simplesmente impossível de explicar. Foi sentir Jesus
Vivo, através da presença e carinho do nosso pastor.
Fiz parte de mais de três milhões de pessoas. Uma multidão que se
ajudava, respeitava, se amava. Um único povo, com idiomas, cores,
tradições diferentes, mas com uma mesma fé! Vi que a Igreja é Viva. Vi
que o mundo não está perdido. Há sim gente do bem e gente disposta a
combater tudo que o mundo prega, em favor de si mesmo e dos irmãos.”
Julianne Batista - Poços de Caldas
Fonte: RCC Guaxupé
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