Em 26 de setembro de 2013, a Defensoria
Pública do Estado de São Paulo realizou o seminário “Estratégias para a
descriminalização do aborto no Brasil”. O movimento pró-vida não teve
voz no Seminário, mas teve acesso ao vídeo com a gravação do evento.
Ficou claro o totalitarismo da estratégia abortista: pela passar por
cima do Congresso, atuar junto ao Supremo Tribunal Federal e, ao mesmo
tempo, calar os ativistas pró-vida.
Nesta entrevista com Luiz Bassuma (autor do Estatuto do Nascituro), publicado no Blog Vida sem Dúvida, ele havia alertado para isso, conforme reproduzimos no trecho abaixo retirado da entrevista.
Nesta entrevista com Luiz Bassuma (autor do Estatuto do Nascituro), publicado no Blog Vida sem Dúvida, ele havia alertado para isso, conforme reproduzimos no trecho abaixo retirado da entrevista.
Como tem sido as disputas contra os defensores da legalização do aborto no Congresso ?
Eles não apostam mais no Congresso, a mira deles está no STF.
Recentemente eu fui a um debate na
Defensoria Pública de São Paulo. Eram duas horas de seminário dedicado a
estratégias para legalização do aborto. Estavam lá as principais
cabeças do movimento que defende isso, e eu só teria direito a dez
minutos. Tudo bem, era um seminário deles e eu aceitei.
Foi bom eu ter assistido, porque lá ficou
explícita a intenção desse grupo. Com base em toda a experiência que os
palestrantes tinham no tema, eles afirmaram: “No Brasil, esqueça o
Congresso Nacional. Não vamos conseguir nada lá. Temos que usar o
Supremo Tribunal Federal”.
A orientação dada foi a de que não se
gastasse energia para legalizar o aborto via legislativo, porque os
parlamentares, apesar de todos os seus defeitos, são suscetíveis à
pressão da sociedade. Já o STF não é assim. São onze ministros que estão
acima de tudo. Então, se o povo pensa A, B ou C, o STF não está
interessado. Por isso, os defensores da legalização optaram por essa
estratégia.
Agora, nós, que queremos proteger a vida
humana desde a concepção, não temos condições de influir no STF. Mas no
congresso podemos, por isso devemos investir muito esforço no
legislativo, especialmente na tramitação do Estatuto do Nascituro, que
está lá há sete anos.
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