04 abril 2019

Entrevistamos Bernardo Küster | Conversão, namoro, Igreja, etc.


 Com um tom bem aberto e revelador, a entrevista revela a conversão do Protestantismo para o Catolicismo, lançamento do filme 'eles estão no meio de nós' e muito mais... 
Acompanhe com atenção! 

Conheça o filme de Bernardo Küster e Viviane Princival sobre a teologia da libertação 'Eles estão no meio de nós' que estreará aina este ano.


A Igreja no Brasil é permeada de conflitos políticos desde o seu tenro desenvolvimento. A relação entre Igreja e Estado sempre foi campo minado de tensões. Elementos históricos, e dentre eles o florescimento político-partidário  progressista no país, produziram um solo fértil para que documentos, inclusive da Santa Sé, fossem lidos, reinterpretados e apropriados com intencionalidades distintas das quais foram inicialmente promulgados. A Ação Católica adotada por Pio XI e seu posterior encaminhamento adotado no Brasil revelam um exemplo – e por que não – um sinal de contradição?
A criação e o desenvolvimento de ações ideológicas no seio da Igreja brasileira demonstram que o país estava disponível a aceitar e conviver com o caos decorrente destas infiltrações. A presença da Teologia da Libertação no Brasil, após 1968, embora não seja a detentora exclusiva dos malefícios no catolicismo nacional, é uma das grandes responsáveis por nossos males, pois investiu em camadas de base, “formação” em escala de intelectuais e difusão ideológica.
Considerando o entendimento da Doutrina Católica, e nela a fé como um de seus pilares, subentende-se os sacramentos como sinais visíveis da graça de Deus. E que pureza há n’alma da Igreja, que embora materialmente seja mantida por mãos humanas, é sobretudo sustentada pela graça e pelo Espírito Santo. Deveria ser ela, portanto, cheia de manchas e pecado? Quando o Papa Paulo VI anunciou que “a fumaça de satanás entrou na Igreja”, com isto advertia que os sacramentos e a vida do povo de Deus estavam sob ameaça.
É nos sacramentos que resplandece a face misericordiosa do próprio Deus. Encontrar, no entanto, em seu lugar um deus histórico, homem comum e não o Homem Deus, tira o próprio Cristo da centralidade da vida da Igreja.
A Teologia da Libertação dessacraliza a disposição à santidade da Igreja. Os sacramentos são tidos, para essa teologia, como meros sinais de partilha e inclusão, e não da graça; não são sinais de transubstanciação, de Presença Real nem de penitência, mas de libertação social, emancipação e sincretismo de crenças que ignora a Tradição, o Magistério e as Escrituras, instituídos desde os séculos sob a luz de concílios, papas e doutores da Igreja em benefício da salvação eterna de todos os homens.
A aproximação do ideal marxista à doutrina da Igreja causa a ilusão de um falso céu na terra, ao contrário do que realmente nos ensina a vida de Cristo, uma vida de abnegação e desprendimento, que afirmou que a vida eterna é a plenitude da alma justa na presença do Deus amoroso; o mesmo Deus que nos chama a viver a santidade nesta vida terrena, que jamais poderá se comparar ao paraíso celeste por Ele prometido.
Os bastidores políticos que fomentam tal reinvenção para o catolicismo, principalmente na América Latina, são incompatíveis com a verdadeira Doutrina da Igreja em toda e qualquer instância. A compreensão e difusão dessas incompatibilidades deve ser acessível e didática. É crucial não somente se manifestar contra ideias, mas contra pessoas reais, no mundo real. Amparados por fatos, documentos, fontes, devemos nos posicionar frente à figuras que mantém uma espécie de honra pública e que, há muito tempo, estão no meio de nós.
Instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o ano do laicato, no presente 2018, inspira os leigos a protagonizar momentos edificantes na vida da comunidade eclesiástica no aprofundamento da fé, por meio de posicionamentos firmes e ativos. Impulsionados por esta ocasião, e já há muito feridos com os estigmas dessa incompatibilidade que permeia fé católica, esta produção justifica-se em uma dupla função: (1) outdoor, que denuncia irregularidades graves na Igreja; e (2) dossiê, que reúne extenso amparo documental e testimonial que implicam e inspiram a agir sabiamente na reversão desse triste quadro

Um filme de Bernardo Küster e Viviane Princival


Maiores informações e contribuição, através do link: http://elesestaonomeiodenos.com/

01 abril 2019

Onde estariam hoje as mulheres sem o advento do cristianismo?

Introdução

Muito se fala sobre a situação da mulher na sociedade moderna. Acreditam não poucos que há um grande desnível - ou abismo mesmo - entre os direitos e deveres do homem e os da mulher, sendo que essa última tem sido historicamente prejudicada. E não faltam candidatos a carrasco do sexo feminino. A última moda agora é acusar as religiões de forma geral, e o Cristianismo, em especial.

Não há a menor dúvida de que existem religiões no mundo que cerceam os direitos da mulher. O Islamismo é um bom exemplo deste tipo. Tanto o seu livro sagrado como a sua literatura teológica discrimina e rebaixa gravemente a mulher a ponto de torná-la um objeto de propriedade, primeiramente do pai, e depois do marido. Contudo, neste texto quero provar que não há razão por que colocar o Cristianismo no mesmo cesto das religiões que pejoram a mulher. Mais do que isso, vou mostrar como o Cristianismo colocou a mulher em uma situação muito melhor do que qualquer outro sistema religioso ou filosófico que já existiu.

Um pouco de história

A vida da mulher não era fácil nas culturas antigas. Em geral, eram propriedade dos maridos. Não eram consideradas capazes ou competentes para agirem independentemente. Vejamos a Grécia antiga. Aristóteles disse que a mulher estava em algum lugar entre o homem livre e o escravo (considerando que a situação do escravo não era nenhum pouco auspiciosa, perceba a pobre situação feminina), e que era um “homem incompleto” (Política). Platão, por sua vez, entendia que se o homem vivesse covardemente, ele reencarnaria como mulher. E se essa se portasse de modo covarde, reencarnaria como pássaro (A República, Livro V).

Mulher cristã e muçulmana acompanham os protestos na praça Tahrir, 
no Cairo, que pedem a saída do presidente Hosni Mubarak -
 Mohammed Abed/AF, Fev-2011

A sorte das mulheres não era muito melhor na Roma antiga. Poucas famílias tinham mais de uma filha. O casamento romano era uma forma de trazer mais material humano para formação do exército, e assim permitir à Roma a continuidade de sua expansão; por isso, o interesse estava em ter filhos homens. Daquelas, porém, que sobreviveram ao infanticídio, eram-lhes reservadas as tarefas do lar, mas não o exercício da cidadania e a participação política, coisa reservada apenas aos patrícios homens.

Na China, até bem recentemente, o infanticídio era uma prática comum. Os bebês do sexo feminino eram entregues como alimento aos animais selvagens ou deixados para morrer nas torres dos bebês. Adam Smith escreveu sobre essa prática no seu famoso livro, A Riqueza das Nações, de 1776. Ele fala inclusive que o descarte de bebês indesejados era mesmo uma profissão reconhecida e que gerava renda para muitas pessoas.

Sati - viúvas sendo queimadas juntas com seus maridos

Vejamos outros casos. Na Índia, viúvas eram mortas juntamente com seus maridos - a prática chamada de sati (que significa, a boa mulher). Também havia tanto o infanticídio quanto o aborto feminino. Além disso, meninas eram criadas para serem prostitutas cultuais - as devadasis. Nessa prática religiosa, a menina era “casada com” e “dedicada a” um dos deuses hindus. Nos rituais de adoração a esses deuses havia dança, música e outros rituais artísticos. Conforme iam crescendo, as devadasis se tornavam servas sexuais, de homens e dos “deuses”. Ainda hoje, famílias pobres entregam suas filhas para estas deidades com o objetivo de alcançar delas algum favor, ou ainda obter algum meio de renda com os frutos da prostituição.

Abusos sexuais: as 21 propostas de Francisco para combater esse terrível mal.

No recente encontro mundial com os bispos católicos no Vaticano para concretizar medidas de proteção aos menores na Igreja contra os predadores sexuais que agem dentro das suas próprias estruturas, o Papa Francisco mencionou uma lista de propostas a serem implementadas, as quais chamou de “pontos para reflexão”.
Trata-se dos 21 itens a seguir:
1. Desenvolver um guia passo-a-passo com as medidas efetivas a serem tomadas em cada momento-chave do surgimento de um caso.
 
2. Criar estruturas de escuta, com pessoas bem preparadas, para o primeiro discernimento de cada denúncia.
 
3. Definir os critérios para o envolvimento direto do bispo ou superior religioso.

Conheça na íntegra a encíclica papal que deixou Adolf Hitler “louco”, lida secretamente e simultaneamente em todas as Igrejas da Alemanha em 1933.


Mit brennender Sorge (“Com preocupação ardente”) Sobre a Igreja e o Reich alemão é uma encíclica do Papa Pio XI , emitida durante a era nazista de 10 de março de 1937 (mas com data do Domingo de Paixão , 14 de março).  Escrita em alemão, não no latim comum, foi contrabandeado para a Alemanha por medo de censura e lido nos púlpitos de todas as igrejas católicas alemãs em um dos domingos mais movimentados da Igreja, o Domingo de Ramos. (21 de março daquele ano).
A encíclica condenou as violações do acordo Reichskonkordat de 1933 , assinado entre o Reich alemão e a Santa Sé . 
Condenou a ” confusão panteísta “, o ” neopaganismo”, o “mito da raça e do sangue” e a idolatria do Estado. Continha uma vigorosa defesa do Antigo Testamento com a crença de que ele preparava o caminho para o Novo .
 A encíclica afirma que a raça é um valor fundamental da comunidade humana, que é necessária e honrosa, mas condena a exaltação da raça, ou o povo, ou o estado, acima de seu valor padrão a um nível idólatra. 
A encíclica declara “que o homem, como pessoa, possui direitos que ele detém de Deus e que qualquer coletividade deve proteger contra a negação, a supressão ou a negligência”. O nacional-socialismo, Adolf Hitler e o partido nazista não são mencionados no documento. O termo “Governo do Reich” é usado.
O esforço para produzir e distribuir mais de 300.000 cópias da carta era inteiramente secreto, permitindo que padres em toda a Alemanha lessem a carta sem interferência.  A Gestapo invadiu as igrejas no dia seguinte para confiscar todas as cópias que pudessem encontrar, e as impressoras que haviam impresso a carta foram fechadas. 
Segundo o historiador Ian Kershaw , uma intensificação da luta geral contra a igreja começou por volta de abril em resposta à encíclica. Scholder escreveu: “as autoridades estaduais e o Partido reagiram com raiva e desaprovação. Não obstante, a grande represália que se temia não veio.
A concordata permaneceu em vigor e, apesar de tudo, a intensificação da batalha contra as duas igrejas que então começaram permaneceu dentro dos limites comuns. “. O regime restringiu ainda mais as ações da Igreja e assediou os monges com processos judiciais encenados.
Embora Hitler não seja mencionado na encíclica, ele se refere a um “profeta louco” que algumas alegações se referem ao próprio Hitler.( Fonte Wikipédia)
 Carta Encíclica
“Mit Brennender Sorge”

Í N D I C E
Introdução. (1-2)
A concordata. (3-10)
Genuína fé em Deus. (11-19)
Genuína fé em Jesus Cristo. (20-23)
Genuína fé na Igreja. (24-29)
Genuína fé no primado. (30)
Não adulterar noções e termos sagrados. (31-38)
[Revelação (32), Fé (33), Imortalidade (34), Pecado original (35),
A Cruz de Cristo (36), Humildade (37), Graça (38).]
Doutrina e ordem moral. (39)
Reconhecimento do direito natural. (40-43)
À juventude. (44-49)
Aos sacerdotes e religiosos. (50-51)
Aos fiéis leigos. (52-54)
Conclusão. (55-59)
_____________

CARTA ENCÍCLICA

Aos Patriarcas, Primazes, Arcebispos, Bispos e
outros Ordinários em paz e comunhão com a Sé
Apostólica, sobre A situação da Igreja Católica
no Reich Germânico.

PIO PAPA XI
Veneráveis Irmãos: Saúde e Bênção Apostólica.

Introdução.
1. Com viva ânsia e admiração sempre crescente vimos observando, desde muito tempo, a via dolorosa da Igreja e o progressivo acirramento da opressão dos fiéis que lhe ficaram devotados em espírito e obra; e tudo isto em um país e em meio do povo a quem São Bonifácio levou, um dia, a luminosa e alegre mensagem de Cristo e do reino de Deus.

Cássio José: blog 100% Católico

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