15 maio 2009

EX-PASTOR TESTEMUNHA SUA CATOLICIDADE!!!

Testemunho do Ex-Pastor Francisco Araújo (Vídeo)
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O ex-pastor protestante, agora diácono católico Francisco Almeida Araújo, publicou o seu testemunho, em DVD, intitulado: "Nossa Senhora do Marrom Glacê".
Assista a dois pequenos trechos do testemunho em vídeo
Vídeo 01
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=D1PK9ugDNQw
Vídeo 02
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fvfuS4YdPyI
Nossa Senhora do Marrom Glacê
Nossa Senhora possui muitos títulos. Afinal, Ela é Rainha por ser Mãe do Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus Cristo. Como Rainha, é natural que tenha tantos títulos, sendo, no entanto, Ela, a única e mesma pessoa.
Esse inusitado e até exótico título, "Nossa Senhora do Marrom Glacê", estou dando para narrar um pouco do muito amor que a Vírgem Maria tem demonstrado por mim, pobre pecador. Seria longo, contar todo o meu intinerário religioso. Não cabe fazê-lo neste artigo. Pretendo contar toda a minha vida num livrete que estou preparando. Há certas passagens desse intinerário de que não posso me orgulhar. São tempos de contradição, paradoxais mesmo. Sei, no entanto, que Deus me permitiu tantas experiências para, hoje, reconhecer Sua Misericórdia e poder melhor orientar alguns irmãos.
Na minha ignorância escrevi, ensinei e preguei contra a Igreja, o Papa, seus Ministros, a Eucaristia, a Vírgem Maria.... Tempos obscuros esses, de cegueira espiritual.
Nessa caminhada cheguei a ser ordenado pastor protestante e professor de teologia em algumas faculdades dos protestantes.
-Por que deixou de ser protestante e agora Católico pela graça de Deus?
É o que pretendo narrar aqui, mesmo que de forma muito resumida. Tudo aconteceu num domingo de manhã. A igreja que eu pastoreava estava cheia. Logo após a escola dominical, teríamos a chamada ceia do senhor. Após belos cânticos, como pastor, abri a Bíblia, para pregar antes da ceia. Como de costume, abri em ICor 11,23-32, passagem que eu já havia pregado tantas vezes, que tinha estudado com seriedade. Ao ler os versículos 23 e 24: "Eu recebi do Senhor o que vos transmitir: que o Senhor Jesus na noite em que foi traído, tomou o pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: "ISTO É O MEU CORPO QUE ENTREGUE POR VÓS..." Volto a afirmar: quantas vezes havia lido, estudado e pregado esse texto! Mas nesse domingo foi diferente. As Palavras do Senhor falaram fundo ao meu coração: "ISTO É O MEU CORPO".
Eu havia aprendido com meus professores de teologia, estudado nos compêndios clássicos da teologia protestante que o texto devia ser entendido como "representa" o meu corpo, "simboliza" o meu corpo. Eu havia aprendido ainda que tudo aquilo era um mero memorial, nem mesmo era Sacramento, mas uma simples ordenança...
Mas ali estava a Palavra de Deus dizendo claramente: "Isto é o meu Corpo". Perturbado, continuei a celebração, sem deixar transparecer tudo o que se passava em meu coração. Sem nada revelar a ninguém, iniciei um estudo mais sério, mais cuidadoso, sobre o assunto. Li e reli várias vezes os Evangelhos e todo o restante do Novo Testamento, em busca de uma resposta que apagasse aquela dúvida em minha alma.
Após dois anos de estudos, regados de lágrimas e orações, estando um dia de joelhos em meu quarto, a sós, com a Bíblia aberta sobre a cama, estudando o Evangelho de São João 6,25-71, descobri a maravilhosa verdade sobre a Eucaristia. Caí em prantos de alegria. Havia, há poucas horas, me ajoelhado como pastor protestante, embora com o coração aflito, cheio de dúvidas, e eis que agora me levantava como Católico Apostólico Romano!
Deus seja Bendito para sempre!
Eu sabia que somente a Igreja Católica ensinava a verdade sobre a Eucaristia: a Presença Real de Cristo na Hóstia e no Vinho consagrados. É uma longa história contar como foi a minha confissão para a minha esposa e filhos... Todos bem integrados no Protestantismo. Dois de meus filhos - os mais velhos - eram co-pastores em Curitiba. Uma filha estudava teologia e um outro filho trabalhava também no meio protestante. Também a reação dos meus irmãos protestantes. O que devo dizer é que sofri muito... Minha família também. Fui então, procurar um Padre e confessar a ele minha decisão e também dúvidas sobre tantos outros assuntos como: imagens, Purgatório, Comunhão dos Santos, Virgindade Perpétua de Nossa Senhora.... Deus me guiou ao bom Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, pároco da Igreja São João Batista, em Atibaia, Estado de São Paulo. Ele me recebeu com muito amor e atenção, o que é próprio desse servo do Deus Altíssimo. Apresentou-me ao piedoso e culto Bispo, meu grande e bom amigo, Dom Antonio Pedro Misiara.
Fiz minha caminhada até eu receber Jesus Eucarístico e ver os filhos fazendo a primeira Comunhão.
Quando deixei os protestantes era mês de outubro. Fiquei, portanto, desempregado... Logo as economias se acabaram. Não conseguia emprego, embora fosse professor formado em três cursos universitários. Tudo isso porque era final de ano letivo. Sem que Monsenhor Lélio soubesse, eu e minha família ficamos sem alimentos... Como morávamos numa chácara, passamos a comer mandioca que ali existia. fiz até um versinho na época: "Mandioca no almoço, mandioca no jantar, mandioca todo o dia, mandioca sem sar"(isto é, sem sal - sar rima com jantar). Acabaram-se as boas amigas mandiocas e ficamos dois ou três dias sem alimento algum. Rezávamos intensamente pedindo a ajuda de Deus. Ninguém o sabia, e muito menos os meus irmãos protestantes, pois se o soubessem, diriam: é castigo de Deus.
Naquele momento, e com muito estudo, por estar desempregado, descobri na Palavra de Deus - a Bíblia - todas as maravilhosas verdades sobre a Vírgem Maria e sobre a Santa Doutrina de nossa Igreja Católica. Tudo obra da Graça de Deus.
Num desses dias de jejum forçado, uma das minhas filhas, a Susan (na época tínhamos oito filhos e hoje nove, graças a Deus),me disse: "Papai, eu estou morrendo de fome, mas, sinceramente, o meu maior desejo era comer um bom pedaço de "marrom glacê". É o doce preferido dela. Em resposta e sem pensar, lhe disse: "Pois vá ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça à Vírgem Maria uma lata de marrom glacê". Ela respondeu-me firme: "Pois eu vou pedir agora mesmo, e quero ver se a Vírgem Maria ouve mesmo orações". Um esclarecimento: já éramos Católicos, mas dado ao bloqueio psicológico, devido aos anos de pregações ouvidas e livros lidos contra Nossa Senhora, não éramos capazes de rezar a "Ave Maria" ou outra oração mariana. Tinha Nossa Senhora na mente, mas sabia que faltava vir ao coração. Eu não sei, confesso-o como eu posso transmitir aqui o que se passava comigo nesse sentido. Espero que o leitor entenda. Voltando ao momento em que ouvi aquela resposta de minha filha Susan, minha esposa que também ouviu o que havia dado como resposta a Susan, disse-me: "Você não devia ter dito isso, pois a Susan pode pedir uma lata de doce marrom glacê e não receber. Quem sabe Deus quer provar mais ainda nossa fé". Ela tinha razão, e razão muito séria, o narrarei melhor em outra obra. Respondi, então, à minha esposa: "Vamos então para o nosso quarto pedir à Nossa Senhora que não permita a Susan perder sua fé, tão nova e ainda pequena". Susan já estava fazendo o pedido no seu quarto. Eu e minha esposa ajoelhamos em nosso quarto, e pela primeira vez, rezamos uma "Ave Maria" e uma oração espontânea dirigida à Nossa Senhora. Pedimos que guardasse a fé da Susan. É claro que não pedimos o marron glacê.
No outro dia de manhã alguém bate palmas lá no portão de entrada de nossa chácara. Pelo vitral vi que era um jovem de barba e com um crucifixo bem visível pendurado ao pescoço. Vi logo que não eram protestantes que novamente vinham para discutir Bíblia comigo, na vã tentativa de demover-me de ir para a Igreja Católica. Meu filho Aldem correu e abriu o portão. O jovem desconhecido fazia-se acompanhar de uma também jovem senhora. Estavam num "fusca" amarelo. Eu, esposa e filhos estávamos na varanda para recebê-los. O jovem então disse: "Pastor Francisco, eu sou o Padre José Carlos Brilha (o meu bom amigo, Padre Brilha) e essa é "Magui"(carinhoso apelido de Maria Guilhermina Michele)". Disse, então, do prazer em conhecê-los. Logo na varanda, vi quando a Magui, virando-se para o Padre Brilha, lhe disse: "Padre, diga ao pastor o que viemos fazer aqui". O Padre respondeu: "Diga você, pois foi com você que Deus falou". E ela, com jeito encabulado, me disse: "Olha, pastor, não sei como o senhor vai entender o que agora vou lhe dizer. Essa noite que passou eu tive por duas ou três vezes sonhos ou pesadelos com o senhor, não sei. Sonhei que alguém me dizia: leve alimentos na casa do pastor Francisco! Não sei o que o senhor pensa, mas não leve a mal, eu e minha irmã Regina fomos ao supermercado, fizemos uma boa compra e aqui trazemos para o senhor".
Mal acabando de dizer essas palavras, abriu a porta do seu carro, do lado do motorista, reclinou o banco e de uma das caixas que se encontravam sobre o banco traseiro, retirou uma lata e olhando para a minha filha Susan, disse: "E essa lata de doce foi Nossa Senhora que lhe mandou". Era uma lata de marrom glacê!
Com voz embargada pela emoção, disse àquela senhora: "A senhora sonhou isto também? A senhora sonhou que devia trazer uma lata de marrom glacê e dá-la para minha filha Susan? Ela respondeu: "Isso não, eu apenas peguei agora essa lata e dei para sua filha". Oito filhos, e abaixo de Susan um filho e uma filhinha, por que logo a Susan? Sim, eu sei a resposta, era a Mãe do Céu que queria entrar no meu coração, no coração daquela família. Não bastava tê-la em nossa mente. Aquele momento foi de lágrimas e de louvor ao Altíssimo Deus por nos ter dado tão sublima Mãe. Naquele momento, nosso amor e nossa Fé na Vírgem Maria cresceu profundamente. Foi como o desabrochar de uma flor. Desde aquela data, estamos trabalhando no Reino de Deus, falando das glórias da Vírgem Maria onde quer que vamos. Muitas e muitas graças eu e minha família temos recebido pelas mãos de Nossa Senhora. Pelas mãos da Mãe do Céu viemos residir em Anápolis, Goiás, e aqui pelas mãos santas do nosso muito amado Bispo Dom Manuel Pestana Filho, esse culto e inteligente defensor da Sã Doutrina, nosso orientador espiritual, nosso líder na Fé, recebemos a ordenação ao Diaconato Permanente. Somos Diácono de Cristo a serviço de Nossa Senhora. Sou Diácono da Vírgem Maria, Glória a Deus!
Penso que os leitores entenderam agora a razão do título que dei à Vírgem Maria neste artigo. Voltaremos se Deus nos permitir, a falar das glórias da Vírgem Maria.

http://www.cot.org.br/igreja/testemunhos-francisco-araujo.php

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