06 abril 2010

Jogadores cristãos do Santos se recusam a participar de solenidade espírita e criam polêmica.




Continua a polêmica em torno do incidente em que boa parte do elenco do Santos preferiu ficar no ônibus do clube em vez de entrar no Lar Mensageiros da Luz, que atende pessoas portadoras de paralisia mental e de outras deficiências. Depois de o atacante Neymar reconhecer que errou e pedir desculpas por sua atitude, foi a vez de Robinho falar sobre o episódio.
Mas, ao contrário do jovem atacante, o Rei das Pedaladas não se mostrou arrependido e apontou a questão religiosa como justificativa para que o grupo, formado pelo próprio Robinho, Léo, Roberto Brum, Fábio Costa, Marquinhos, André e Neymar, entre outros, não tenha participado do ato de solidariedade. Apenas 11 atletas contribuíram com a ação.



“Só ficamos sabendo quando chegamos ao local que se tratava de um ambiente espírita. Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e acho que a religião de cada um precisa ser respeitada”, disse o camisa 7 do Peixe, em entrevista à TV Bandeirantes.
O atacante, titular da seleção brasileira, ainda saiu em defesa do fanático Roberto Brum e negou que a medida adotada pelo grupo tenha partido do volante, conhecido por suas convicções religiosas – o meio-campista é evangélico praticante, assim como outros atletas do elenco.
“Ninguém orientou a gente para que tomássemos essa atitude. Ela foi movida pela religiosidade de cada um. Por isso, posso garantir que não fomos ‘pilhados’ pelo Brum nem por ninguém”, afirmou o Rei das Pedaladas.
Irritado com a repercussão que o caso vem tomando, inclusive entre os próprios torcedores santistas, indignados com o fato, Robinho tentou minimizar o ocorrido. “Não sou moleque e arco com as consequências dos meus atos. Só que isso não tem que virar polêmica”, concluiu o capitão da equipe, tentando contornar a situação.

Fonte: abril.com.br
***
Pessoalmente acho que as pessoas tem o direito de viverem sua opção religiosa.
Respeito a posição dos jogadores, embora para a sociedade seja um escândalo.
O relativismo chama de intolerância, eu chamo de coerência com os valores religiosos que cada pessoa tem. Ao dizer isso, não concordo com muitas visões protestantes mas aqui se impõe o respeito pela pessoa e o direito de ir e vir além da questão da consciência pessoal.

http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

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